Documentos – AS-PTA https://aspta.org.br Agricultura Familiar e Agro­ecologia Sat, 02 Dec 2023 16:37:09 +0000 pt-BR hourly 1 Catálogo Produtos da Gente: Agricultura Urbana, Alimentos Saudáveis e Produtos da Sociobiodiversidade na Região Metropolitana do Rio de Janeiro https://aspta.org.br/2023/06/21/catalogo-produtos-da-gente-agricultura-urbana-alimentos-saudaveis-e-produtos-da-sociobiodiversidade-na-regiao-metropolitana-do-rio-de-janeiro/ https://aspta.org.br/2023/06/21/catalogo-produtos-da-gente-agricultura-urbana-alimentos-saudaveis-e-produtos-da-sociobiodiversidade-na-regiao-metropolitana-do-rio-de-janeiro/#respond Wed, 21 Jun 2023 14:08:35 +0000 https://aspta.org.br/?p=20158 Já parou para pensar onde são plantadas as frutas, verduras, temperos e legumes que você consome? Você conhece quem produz seus alimentos? Sabia que é possível comprar seu alimento direto dos produtores e que isso pode melhorar a qualidade da sua alimentação? Conhece a agricultura que existe na região onde você mora? Neste catálogo é apresentado o resultado … Leia mais

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Já parou para pensar onde são plantadas as frutas, verduras, temperos e legumes que você consome?
Você conhece quem produz seus alimentos?

Sabia que é possível comprar seu alimento direto dos produtores e que isso pode melhorar a qualidade da sua alimentação?

Conhece a agricultura que existe na região onde você mora?

Neste catálogo é apresentado o resultado do trabalho de agricultoras(es) e produtoras(es) que usam como matéria-prima alimentos vindos da agricultura urbana, de quintais, de unidades agroflorestais, de hortas comunitárias e de pequenas propriedades na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ).

Também são apresentados produtos da sociobiodiversidade, cultivados em quilombos urbanos da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, no Maciço da Pedra Branca. Todos esses produtos representam alternativas de renda para famílias agricultoras, emancipação socioeconômica, conservação ambiental e melhorias na alimentação e nutrição de agricultores e consumidores da RMRJ. Desde alimentos in natura até fitoterápicos e produtos de autocuidado, em sua maioria produzidos por mulheres.

Com base na economia solidária, os produtos apresentados neste catálogo se fortalecem pela ação em rede de grupos comunitários e mercados locais, mutuamente relacionados, a partir de interesses comuns.

Uma dessas é a Rede Carioca de Agricultura Urbana (Rede CAU). A Rede CAU, é um movimento social e ambiental que atua na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e agrega pessoas e organizações para a defesa da agroecologia na cidade. Junto aos quintais urbanos e unidades produtivas, defende o consumo ético e responsável como uma dimensão de luta campo-cidade, e atua na adequação e no acesso às políticas públicas. Na rede, atuam agricultores e agricultoras, representantes de organizações populares, instituições de pesquisa e ensino, bem como assessores(as) técnicos(as). A Rede CAU tem impulsionado várias mudanças na organização da cidade e fortalecimento das agricultoras e agricultores, e traz na construção do conhecimento agroecológico a busca pela ressignificação do uso do espaço urbano carioca.

Também foi feita uma parceria com os Quilombos Dona Bilina, Cafundá Astrogilda e Camorim, localizados no Maciço da Pedra Branca, Zona Oeste da cidade.

Esperamos que este seja um material de divulgação desses produtos e de visibilidade de quem está por trás deles, mas que também inspire e apoie diálogos entre as redes solidárias de produção e consumo.

Catálogo Produtos da Gente: Agricultura Urbana, Alimentos Saudáveis e Produtos da Sociobiodiversidade na Região Metropolitana do Rio de Janeiro

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Boletim Mulheres, Jovens e Griôs: conectando resistências, afetos e autocuidado https://aspta.org.br/2023/06/21/boletim-mulheres-jovens-e-grios-conectando-resistencias-afetos-e-autocuidado/ https://aspta.org.br/2023/06/21/boletim-mulheres-jovens-e-grios-conectando-resistencias-afetos-e-autocuidado/#respond Wed, 21 Jun 2023 13:57:29 +0000 https://aspta.org.br/?p=20152 Durante a oficina Saberes e memórias, ocorrida no dia 08 de março de 2023, Dia Internacional da Mulher, companheiras de diferentes organizações, participantes da Rede Carioca de Agricultura Urbana, estiveram presentes no espaço Raízes do Brasil, em Santa Teresa / RJ. Com reflexões conduzidas por Mônica Fernandes, aromaterapeuta do Coletivo Dandalua, e a entrega dos … Leia mais

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Durante a oficina Saberes e memórias, ocorrida no dia 08 de março de 2023, Dia Internacional da Mulher, companheiras de diferentes organizações, participantes da Rede Carioca de Agricultura Urbana, estiveram presentes no espaço Raízes do Brasil, em Santa Teresa / RJ.

Com reflexões conduzidas por Mônica Fernandes, aromaterapeuta do Coletivo Dandalua, e a entrega dos Kits de afeto produzidas pelas mulheres do Mandalla Verde / Verdejar Socioambiental, foi criado uma rede de afeto e intenções.

As trocas desse lindo dia foram sistematizadas neste Boletim, boa leitura!

 

 

 

 

Me perdi pelo caminho
Mas não paro, não
Já chorei mares e rios
Mas não afogo, não

Sempre dou o meu jeitinho
É bruto, mas é com carinho
Porque Deus me fez assim
Dona de mim

Deixo a minha fé guiar
Sei que um dia chego lá
Porque Deus me fez assim
Dona de mim

Dona de Mim IZA

Viva a força feminina na agroecologia! Bem-estar são frutos do autocuidado!⠀
Realização: @cem_serra_misericordia@verdejarsocioambiental @ongeducapcpx,
@centroculturalocadoscurumins@mulheresdepedra@hortas.emdutos

 

Edição 1 Boletim Mulheres, Jovens e Griôs: conectando Quilombo e Favela
https://aspta.org.br/2021/07/25/as-pta-comemora-o-dia-da-mulher-negra-latino-americana-e-caribenha-com-o-lancamento-do-boletim-mulheres-jovens-e-grios-conectando-quilombo-e-favela/

Edição 2 Boletim Mulheres, Jovens e Griôs: Conectando cozinha, receitas e afetos
https://aspta.org.br/2021/12/08/boletim-mulheres-jovens-e-grios-conectando-cozinha-receitas-e-afetos/

Edição 3 Boletim Mulheres, Jovens e Griôs: Conectando identidade e a luta das mulheres
https://aspta.org.br/2022/06/19/boletim-mulheres-jovens-e-grios-conectando-identidade-e-a-luta-das-mulheres/

Edição 4 Boletim Mulheres, Jovens e Griôs: conectando intercâmbios saberes e experiências
https://aspta.org.br/2023/03/22/boletim-mulheres-jovens-e-grios-conectando-intercambios-saberes-e-experiencias/

 

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Livro: Um olhar agroecológico e quilombola para a conservação ambiental https://aspta.org.br/2023/06/02/livro-um-olhar-agroecologico-e-quilombola-para-a-conservacao-ambiental/ https://aspta.org.br/2023/06/02/livro-um-olhar-agroecologico-e-quilombola-para-a-conservacao-ambiental/#respond Fri, 02 Jun 2023 09:59:59 +0000 https://aspta.org.br/?p=20126 Restaurar relações e a precedência dos interesses das populações locais nas estratégias de conservação da natureza e de inovação agroalimentar é um desafio assumido pelos movimentos de defesa da agroecologia. Para tanto, é necessário confluir caminhos que busquem articular as formas intuitivas e integradoras adotadas pelos agricultores e comunidades tradicionais, bem como com os métodos … Leia mais

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Restaurar relações e a precedência dos interesses das populações locais nas estratégias de conservação da natureza e de inovação agroalimentar é um desafio assumido pelos movimentos de defesa da agroecologia. Para tanto, é necessário confluir caminhos que busquem articular as formas intuitivas e integradoras adotadas pelos agricultores e comunidades tradicionais, bem como com os métodos racionais e analíticos empregados por pesquisadores e técnicos.

Este livro, a partir dos caminhos percorridos pelo Sertão Carioca, busca contribuir com novos trânsitos em direção a horizontes de justiça climática, epistemológica e social a partir da valorização de experiências e práticas das comunidades agrícolas e quilombolas do Parque Estadual da Pedra Branca.

Um olhar agroecológico e quilombola para a conservação ambiental

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Boletim Mulheres, Jovens e Griôs: conectando intercâmbios saberes e experiências https://aspta.org.br/2023/03/22/boletim-mulheres-jovens-e-grios-conectando-intercambios-saberes-e-experiencias/ https://aspta.org.br/2023/03/22/boletim-mulheres-jovens-e-grios-conectando-intercambios-saberes-e-experiencias/#respond Wed, 22 Mar 2023 20:59:59 +0000 http://aspta.org.br/?p=19994 As vivências de intercâmbio permitem que saberes sejam compartilhados e as dificuldades sejam divididas. Isto muda a forma de buscar a superação dos desafios, uma vez que o espaço de esforço por soluções se torna coletivo (Mariana Portilho, assessora técnica da AS-PTA/RJ) Mulheres agricultoras urbanas da região metropolitana do Rio de Janeiro e da baixada … Leia mais

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As vivências de intercâmbio permitem que saberes sejam compartilhados e as dificuldades sejam divididas. Isto muda a forma de buscar a superação dos desafios, uma vez que o espaço de esforço por soluções se torna coletivo (Mariana Portilho, assessora técnica da AS-PTA/RJ)

Mulheres agricultoras urbanas da região metropolitana do Rio de Janeiro e da baixada fluminense se reuniram na zona oeste carioca para trocar histórias sobre as experiências que vivenciaram durante os intercâmbios que participaram.

Venha conhecer um pouco mais sobre essa potência que é o intercâmbio de saberes.

“Ah, minha Criatura admirável… Seja bem-vinda… Entre, entre… Estou esperando por você… é, por você e pelo seu espírito! Fico feliz por você ter conseguido encontrar o caminho… Venha, sente-se comigo um pouco. Vamos fazer uma pausa, deixando de lado todos os nossos “inúmeros afazeres”. Haverá tempo suficiente para todos eles mais tarde. Em um dia distante, quando chegarmos às portas do paraíso, posso lhe garantir que ninguém vai nos perguntar se limpamos bem as rachaduras na calçada. O que é mais provável é que no portal do paraíso queiram saber com que intensidade escolhemos viver; não por quantas “ninharias de grande importância” nos deixamos dominar. Por isso, vamos permitir apenas que o pensamento tranquilo nos abençoe por um tempo antes que voltemos a falar sobre o velho realejo do mundo… Venha, experimente essa poltrona. Acho que é perfeita para o seu corpo querido!

Para conhecer o Boletim: Clique aqui

 

1.ESTÉS, Clarissa Pinkola. A ciranda das mulheres sábias. Ser jovem enquanto velha, velha enquanto jovem. In: A Pequena Casa na Floresta. Trad.: Waldéa Barcellos. Rio de Janeiro: Rocco, 2007. cap. 1, p. 3-5.

 

Edição 1 Boletim Mulheres, Jovens e Griôs: conectando Quilombo e Favela
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Edição 2 Boletim Mulheres, Jovens e Griôs: Conectando cozinha, receitas e afetos
https://aspta.org.br/2021/12/08/boletim-mulheres-jovens-e-grios-conectando-cozinha-receitas-e-afetos/

Edição 3 Boletim Mulheres, Jovens e Griôs: Conectando identidade e a luta das mulheres
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Edição 4 Boletim Mulheres, Jovens e Griôs: conectando intercâmbios saberes e experiências
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Informe Técnico – Comunidades Quilombolas do Maciço da Pedra Branca https://aspta.org.br/2023/02/06/informe-tecnico-comunidades-quilombolas-do-macico-da-pedra-branca/ https://aspta.org.br/2023/02/06/informe-tecnico-comunidades-quilombolas-do-macico-da-pedra-branca/#respond Mon, 06 Feb 2023 12:07:38 +0000 http://aspta.org.br/?p=19934 Comunidades Quilombolas do Maciço da Pedra Branca preservam o solo da maior Floresta Urbana do planeta e incrementam seus estoques de carbono do solo Este Informe Técnico é o resultado de um trabalho conjunto entre Embrapa Solos e AS-PTA por meio do Projeto Sertão Carioca: Conectando Cidade e Floresta, realizado com patrocínio da Petrobras, por meio do … Leia mais

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Comunidades Quilombolas do Maciço da Pedra Branca preservam o solo da maior Floresta Urbana do planeta e incrementam seus estoques de carbono do solo

Este Informe Técnico é o resultado de um trabalho conjunto entre Embrapa Solos e AS-PTA por meio do Projeto Sertão Carioca: Conectando Cidade e Floresta, realizado com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

Nele, você acessa dados e análises acerca da importância das comunidades quilombolas do Parque Estadual da Pedra Branca, principalmente, no tocante aos incremento dos estoques de carbono no solo.

 

Informe Técnico – Comunidades tradicionais preservam a maior floresta urbana do mundo

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Cartografia Participativa – Quilombo Dona Bilina https://aspta.org.br/2022/08/10/cartografia-participativa-quilombo-dona-bilina/ https://aspta.org.br/2022/08/10/cartografia-participativa-quilombo-dona-bilina/#respond Wed, 10 Aug 2022 22:25:50 +0000 https://aspta.org.br/?p=19567 O Quilombo Dona Bilina está localizado na vertente norte do Maciço da Pedra Branca, região conhecida como Rio da Prata, no bairro de Campo Grande, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. O nome da comunidade é uma homenagem à Dona Bilina, parteira e rezadeira local. De acordo com seus familiares, ela morou na … Leia mais

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O Quilombo Dona Bilina está localizado na vertente norte do Maciço da Pedra Branca, região conhecida como Rio da Prata, no bairro de Campo Grande, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. O nome da comunidade é uma homenagem à Dona Bilina, parteira e rezadeira local. De acordo com seus familiares, ela morou na vertente da Virgem Maria após a Pedra do Carvalho bem próximo ao Pico da Pedra Branca, de onde raramente saía. Era amena e acolhedora na convivência com todos, uma preta velha com seus costumes de plantar guandu e batatas, fumar cachimbo, tomar café e cachaça, com seu marido. Seus netos e agregados lembram dela como Madrinha.

Nesta cartografia, você fica sabendo um pouco mais dessa história e também confere 4 sugestões de roteiro de Turismo de Base Comunitária para melhor conhecer o território.

Boa leitura!

Cartografia Participativa – Quilombo Dona Bilina

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Rede Ater Nordeste de Agroecologia lança publicação elaborada pela AS-PTA sobre mercados territoriais https://aspta.org.br/2022/06/23/rede-ater-nordeste-de-agroecologia-lanca-publicacao-elaborada-pela-as-pta-sobre-mercados-territoriais/ https://aspta.org.br/2022/06/23/rede-ater-nordeste-de-agroecologia-lanca-publicacao-elaborada-pela-as-pta-sobre-mercados-territoriais/#respond Thu, 23 Jun 2022 15:27:13 +0000 http://aspta.org.br/?p=19486 Em 2010, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), organismo ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), publicou um relatório com dados e análises sobre a pobreza rural, no qual estimava que 70% da população mundial em estado de extrema pobreza vivia nas áreas rurais. Nesse documento usado como referência até hoje pelo FIDA, uma … Leia mais

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Em 2010, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), organismo ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), publicou um relatório com dados e análises sobre a pobreza rural, no qual estimava que 70% da população mundial em estado de extrema pobreza vivia nas áreas rurais.

Nesse documento usado como referência até hoje pelo FIDA, uma conclusão se destaca: “As políticas tradicionais que implicam o desengajamento do Estado em relação aos mercados de alimentos seriam definitivamente inadequadas para o equacionamento conjugado desse conjunto de desafios (pobreza e fome).”

Nos dias atuais, a conclusão que o FIDA teceu sobre o papel fundamental do Estado como mediador do mercado de alimentos como estratégia para o enfrentamento à fome, se atualiza na publicação “Mercados Territoriais: trajetórias, efeitos e desafios”, lançada na semana passada na 1ª Feira Nordestina da Agricultura Familiar e Economia Solidária, em Natal (RN).

A publicação agregou estudos sobre 12 mercados territoriais e 25 agroecossistemas familiares produtores de alimentos saudáveis no Semiárido nordestino, que foram analisados a partir do método Lume, desenvolvido pela AS-PTA.

Na introdução, há uma contextualização do cenário mundial e local da distribuição de alimentos, que vai tecendo no/a leitor/a um entendimento do papel de resistência das feiras e os espaços fixos de comercialização dos alimentos da agricultura familiar produzidos na redondeza.

São espaços que furam o controle e a padronização na produção e distribuição de produtos tidos como alimentícios a partir do domínio de grandes corporações empresariais nessa área.

Conceder tal significado a essas iniciativas é como traduzir o que um cidadão ou cidadã percebe, intui ou sente ao começar a frequentar feiras ou espaços fixos de comercialização de alimentos agroecológicos.

Outro mérito da publicação, que aliás é a sua razão de existir, é a elaboração de argumentos que defendem a necessidade da construção e fomento de políticas e programas públicos direcionados para a multiplicação de mercados territoriais e institucionais que atendam  a diversidade dos produtos frescos cultivados e beneficiados, em geral, a poucos metros de distância do lugar onde é vendido.

Portanto, trata-se de uma obra direcionada, a piore, para gestores públicos interessados no enfrentamento da fome que se alastra nos lares brasileiros e atinge atualmente mais de 33 milhões de brasileiros e brasileiras.

Mercados territoriais no semiárido brasileiro: trajetórias, efeitos e desafios é assinado por Helena Lopes, doutoranda da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro na área de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade; Sílvio Porto, professor e coordenador do Núcleo de Educação do Campo, Territorialidades e Agroecologia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia; e Denis Monteiro, Luciano Silveira, Paulo Petersen e Silvio Gomes de Almeida, todos da equipe da AS-PTA. A obra tem a colaboração de técnicos/as das 12 organizações que fazem da Rede Ater Nordeste de Agroecologia.

Baixe o PDF completo: Mercados territoriais no semiárido brasileiro: trajetórias, efeitos e desafios

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Em ano de eleição, é lançada publicação que avalia políticas públicas de combate à pobreza rural e fome https://aspta.org.br/2022/06/23/em-ano-de-eleicao-e-lancada-publicacao-que-avalia-politicas-publicas-de-combate-a-pobreza-rural-e-fome/ https://aspta.org.br/2022/06/23/em-ano-de-eleicao-e-lancada-publicacao-que-avalia-politicas-publicas-de-combate-a-pobreza-rural-e-fome/#respond Thu, 23 Jun 2022 13:27:01 +0000 http://aspta.org.br/?p=19478 A cerca de quatro meses das eleições para cargos executivos e legislativos, é lançada uma publicação com grande potencial para influenciar políticas públicas que busquem combater a pobreza rural e a fome, especialmente, no Nordeste brasileiro. “Luzes no Sertão: Trajetórias de Emancipação Social na Agricultura Familiar do Semiárido da Bahia – Efeitos do Projeto Pró-Semiárido segundo o … Leia mais

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A cerca de quatro meses das eleições para cargos executivos e legislativos, é lançada uma publicação com grande potencial para influenciar políticas públicas que busquem combater a pobreza rural e a fome, especialmente, no Nordeste brasileiro.

Luzes no Sertão: Trajetórias de Emancipação Social na Agricultura Familiar do Semiárido da Bahia – Efeitos do Projeto Pró-Semiárido segundo o método Lume” reúne uma síntese dos estudos sobre as transformações pelas quais passaram 26 agroecossistemas contemplados por um conjunto de ações do Projeto Pró-Semiárido.

Com financiamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), o projeto é regido pelo governo da Bahia em parceria com ONGs que atuam na região semiárida baiana e fazem parte de várias redes, como a Articulação Semiárido Bahia (ASA-BA) e a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA).

Qual a contribuição dessa publicação para a superação da fome no Brasil?
Um dos méritos do livro está diretamente relacionado à concepção político-metodológica do projeto Pró-Semiárido, que está pautada na busca de estratégias inovadoras e sistêmicas de ação pública voltada para a superação da pobreza rural, um fenômeno que envolve múltiplas dimensões e, portanto, de grande complexidade.

“O Projeto Pró-Semiárido é uma das mais significativas iniciativas inovadoras em curso, tendo, em 2019, merecido prêmio de distinção entre os mais de duzentos projetos financiados pelo FIDA em 98 países”, atesta a introdução do Luzes no Sertão.

O mesmo texto destaca também que o caráter inovador da ação exige novas abordagens avaliativas. “Ao adotar essa perspectiva abrangente para o enfrentamento da pobreza rural no semiárido da Bahia, o Projeto Pró-Semiárido se desafiou igualmente a incorporar e desenvolver abordagens inovadoras de monitoramento e avaliação capazes de verificar suas contribuições específicas na transformação das condições estruturais responsáveis pela reprodução da pobreza.”

“… Ao incorporar uma perspectiva sistêmica para a análise das estratégias de reprodução econômica da agricultura familiar, o método Lume foi desenvolvido pela AS-PTA exatamente com o objetivo de avaliar efeitos de inovações sociotécnicas sobre os meios de vida das famílias agricultoras segundo critérios qualitativos e quantitativos.”

Para construir políticas públicas efetivas – No evento de lançamento da publicação, Paulo Petersen, da coordenação da AS-PTA, destacou a visão a partir da qual o método foi desenvolvido. “O método parte da ideia que é preciso investimentos em desenvolvimento rural para superação da pobreza e mostra que as famílias pobres têm capacidade de se desenvolver, se emancipar e contribuir para o desenvolvimento econômico, produzindo alimento saudável acessível para quem mora no território.”

Essa visão está completamente relacionada com a contribuição do método Lume na construção de políticas públicas efetivas no combate à fome, seja ela rural e urbana, e na redução da pobreza rural. Em ano de eleições e de firmar acordos com os candidatos aos cargos públicos, a leitura desta publicação é recomendada para quem tem, de fato, compromisso com a população mais vulnerável, como as famílias agricultoras que, em 2008, representavam 70% da população mundial em estado de extrema pobreza.

LUZES NO SERTÃO Trajetórias de Emancipação Social na Agricultura Familiar do Semiárido da Bahia – Efeitos do Projeto Pró-Semiárido segundo o método Lume

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Boletim Mulheres, Jovens e Griôs: Conectando identidade e a luta das mulheres https://aspta.org.br/2022/06/19/boletim-mulheres-jovens-e-grios-conectando-identidade-e-a-luta-das-mulheres/ https://aspta.org.br/2022/06/19/boletim-mulheres-jovens-e-grios-conectando-identidade-e-a-luta-das-mulheres/#respond Sun, 19 Jun 2022 22:12:19 +0000 http://aspta.org.br/?p=19468 08 de março e a Luta das Mulheres – Oficina Saberes e Memórias lança terceira edição do Boletim Mulheres, Jovens e Griôs No 08 de março de 2022, agricultoras urbanas, culinaristas e processadoras se reuniram para refletir sobre “O que é ser mulher”. Esta data passou a representar a conquista dos direitos das mulheres trabalhadoras.  … Leia mais

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08 de março e a Luta das Mulheres – Oficina Saberes e Memórias lança terceira edição do Boletim Mulheres, Jovens e Griôs

No 08 de março de 2022, agricultoras urbanas, culinaristas e processadoras se reuniram para refletir sobre “O que é ser mulher”.

Esta data passou a representar a conquista dos direitos das mulheres trabalhadoras.  Porém, falamos de  sociedades nas quais há muito mulheres negras já trabalhavam, e com os resquícios do período escravista. 

Sendo assim, essas conquistas não contemplaram o que mulheres negras buscavam enquanto direitos bem como os direitos que mulheres indígenas buscam não estão contemplados em particularidades de outras mulheres.

Kizzy Martins, assistente social da AS-PTA, destaca que colocar a luta de todas as mulheres partindo de algo que faça parte de um grupo social específico é ignorar e até mesmo negar a particularidade de outras. Somos diversas. É preciso levar em consideração a luta de cada uma. Quando pensamos o que é ser mulher, partimos de princípios diferentes. Temos construções sociohistóricas diferentes. Somos compreendidas de formas diferentes na sociedade e temos lutas diferentes. O 08 de março é um dia pra gente lembrar todas as mulheres, sem ignorar a particularidade de lutas umas das outras.

Durante a oficina Saberes e memórias, promovida pelo programa de Agricultura Urbana da AS-PTA, a culinarista Áurea Andrea do Empório da Chaya, a Zootecnista Chris Rio Branco de Mulheres de Pedra e a jovem Luane Martins do Coletivo Ubuntu trouxeram suas perspectivas e vivências de se trabalhar em coletivos formado apenas por mulheres, destacando a resistência no ser mulher e a sororidade presente nos coletivos a partir do elo criado entre elas.

Após essa potente troca, lançamos a terceira edição do Boletim Mulheres, Jovens e Griôs, que reúne relatos que evidenciam as trajetórias diversas de cada companheira, mas que se encontram no enfrentamento às violências. 

Convidamos todas as nossas múltiplas mulheridades para refletir: Qual a sua luta do dia da mulher? Acesse o PDF online Boletim Mulheres, Jovens e Griôs: Conectando identidade e a luta das mulheres

Eu sou uma mulher
Isso não é uma pergunta
É uma afirmação
Eu sou uma mulher.
A pergunta é: Qual o custo de ser uma mulher nesta sociedade?
O que significa ser mulher num mundo que odeia mulheres?
Eu sou uma mulher
Mas que mulher?
Mas que mundo?       “Afirmação”, Lana de Holanda, 2022

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Livro apresenta sistematização de experiências que podem ser replicadas para promover a agroecologia e a construção social dos mercados https://aspta.org.br/2022/06/03/livro-apresenta-sistematizacao-de-experiencias-que-podem-ser-replicadas-para-promover-a-agroecologia-e-a-construcao-social-dos-mercados/ https://aspta.org.br/2022/06/03/livro-apresenta-sistematizacao-de-experiencias-que-podem-ser-replicadas-para-promover-a-agroecologia-e-a-construcao-social-dos-mercados/#comments Fri, 03 Jun 2022 15:42:47 +0000 http://aspta.org.br/?p=19417 Famílias agricultoras melhoram sua renda e qualidade de vida, cidadãos e cidadãs urbanos têm acesso a alimentos limpos e saudáveis, com custos mais compatíveis com a sua realidade e os recursos mobilizados circulam e estimulam a economia local. Os mercados que são construídos socialmente com alimentos agroecológicos ampliam as relações entre produtores e consumidores, tornando-se … Leia mais

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Famílias agricultoras melhoram sua renda e qualidade de vida, cidadãos e cidadãs urbanos têm acesso a alimentos limpos e saudáveis, com custos mais compatíveis com a sua realidade e os recursos mobilizados circulam e estimulam a economia local.

Os mercados que são construídos socialmente com alimentos agroecológicos ampliam as relações entre produtores e consumidores, tornando-se um ato social e político, onde o local de abastecimento se transforma também em espaço de diálogo e trocas de conhecimentos.

 

Construção social dos mercados no Sul do Brasil

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