Acesso a mercados – AS-PTA https://aspta.org.br Agricultura Familiar e Agro­ecologia Sat, 23 Sep 2023 20:06:34 +0000 pt-BR hourly 1 Rede Ater Nordeste de Agroecologia lança publicação elaborada pela AS-PTA sobre mercados territoriais https://aspta.org.br/2022/06/23/rede-ater-nordeste-de-agroecologia-lanca-publicacao-elaborada-pela-as-pta-sobre-mercados-territoriais/ https://aspta.org.br/2022/06/23/rede-ater-nordeste-de-agroecologia-lanca-publicacao-elaborada-pela-as-pta-sobre-mercados-territoriais/#respond Thu, 23 Jun 2022 15:27:13 +0000 http://aspta.org.br/?p=19486 Em 2010, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), organismo ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), publicou um relatório com dados e análises sobre a pobreza rural, no qual estimava que 70% da população mundial em estado de extrema pobreza vivia nas áreas rurais. Nesse documento usado como referência até hoje pelo FIDA, uma … Leia mais

O post Rede Ater Nordeste de Agroecologia lança publicação elaborada pela AS-PTA sobre mercados territoriais apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
Em 2010, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), organismo ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), publicou um relatório com dados e análises sobre a pobreza rural, no qual estimava que 70% da população mundial em estado de extrema pobreza vivia nas áreas rurais.

Nesse documento usado como referência até hoje pelo FIDA, uma conclusão se destaca: “As políticas tradicionais que implicam o desengajamento do Estado em relação aos mercados de alimentos seriam definitivamente inadequadas para o equacionamento conjugado desse conjunto de desafios (pobreza e fome).”

Nos dias atuais, a conclusão que o FIDA teceu sobre o papel fundamental do Estado como mediador do mercado de alimentos como estratégia para o enfrentamento à fome, se atualiza na publicação “Mercados Territoriais: trajetórias, efeitos e desafios”, lançada na semana passada na 1ª Feira Nordestina da Agricultura Familiar e Economia Solidária, em Natal (RN).

A publicação agregou estudos sobre 12 mercados territoriais e 25 agroecossistemas familiares produtores de alimentos saudáveis no Semiárido nordestino, que foram analisados a partir do método Lume, desenvolvido pela AS-PTA.

Na introdução, há uma contextualização do cenário mundial e local da distribuição de alimentos, que vai tecendo no/a leitor/a um entendimento do papel de resistência das feiras e os espaços fixos de comercialização dos alimentos da agricultura familiar produzidos na redondeza.

São espaços que furam o controle e a padronização na produção e distribuição de produtos tidos como alimentícios a partir do domínio de grandes corporações empresariais nessa área.

Conceder tal significado a essas iniciativas é como traduzir o que um cidadão ou cidadã percebe, intui ou sente ao começar a frequentar feiras ou espaços fixos de comercialização de alimentos agroecológicos.

Outro mérito da publicação, que aliás é a sua razão de existir, é a elaboração de argumentos que defendem a necessidade da construção e fomento de políticas e programas públicos direcionados para a multiplicação de mercados territoriais e institucionais que atendam  a diversidade dos produtos frescos cultivados e beneficiados, em geral, a poucos metros de distância do lugar onde é vendido.

Portanto, trata-se de uma obra direcionada, a piore, para gestores públicos interessados no enfrentamento da fome que se alastra nos lares brasileiros e atinge atualmente mais de 33 milhões de brasileiros e brasileiras.

Mercados territoriais no semiárido brasileiro: trajetórias, efeitos e desafios é assinado por Helena Lopes, doutoranda da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro na área de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade; Sílvio Porto, professor e coordenador do Núcleo de Educação do Campo, Territorialidades e Agroecologia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia; e Denis Monteiro, Luciano Silveira, Paulo Petersen e Silvio Gomes de Almeida, todos da equipe da AS-PTA. A obra tem a colaboração de técnicos/as das 12 organizações que fazem da Rede Ater Nordeste de Agroecologia.

Baixe o PDF completo: Mercados territoriais no semiárido brasileiro: trajetórias, efeitos e desafios

O post Rede Ater Nordeste de Agroecologia lança publicação elaborada pela AS-PTA sobre mercados territoriais apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
https://aspta.org.br/2022/06/23/rede-ater-nordeste-de-agroecologia-lanca-publicacao-elaborada-pela-as-pta-sobre-mercados-territoriais/feed/ 0
Livro apresenta sistematização de experiências que podem ser replicadas para promover a agroecologia e a construção social dos mercados https://aspta.org.br/2022/06/03/livro-apresenta-sistematizacao-de-experiencias-que-podem-ser-replicadas-para-promover-a-agroecologia-e-a-construcao-social-dos-mercados/ https://aspta.org.br/2022/06/03/livro-apresenta-sistematizacao-de-experiencias-que-podem-ser-replicadas-para-promover-a-agroecologia-e-a-construcao-social-dos-mercados/#comments Fri, 03 Jun 2022 15:42:47 +0000 http://aspta.org.br/?p=19417 Famílias agricultoras melhoram sua renda e qualidade de vida, cidadãos e cidadãs urbanos têm acesso a alimentos limpos e saudáveis, com custos mais compatíveis com a sua realidade e os recursos mobilizados circulam e estimulam a economia local. Os mercados que são construídos socialmente com alimentos agroecológicos ampliam as relações entre produtores e consumidores, tornando-se … Leia mais

O post Livro apresenta sistematização de experiências que podem ser replicadas para promover a agroecologia e a construção social dos mercados apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
Famílias agricultoras melhoram sua renda e qualidade de vida, cidadãos e cidadãs urbanos têm acesso a alimentos limpos e saudáveis, com custos mais compatíveis com a sua realidade e os recursos mobilizados circulam e estimulam a economia local.

Os mercados que são construídos socialmente com alimentos agroecológicos ampliam as relações entre produtores e consumidores, tornando-se um ato social e político, onde o local de abastecimento se transforma também em espaço de diálogo e trocas de conhecimentos.

 

Construção social dos mercados no Sul do Brasil

O post Livro apresenta sistematização de experiências que podem ser replicadas para promover a agroecologia e a construção social dos mercados apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
https://aspta.org.br/2022/06/03/livro-apresenta-sistematizacao-de-experiencias-que-podem-ser-replicadas-para-promover-a-agroecologia-e-a-construcao-social-dos-mercados/feed/ 1
Agricultura Familiar da Região Sul busca alternativas para compensar queda na comercialização devido à pandemia https://aspta.org.br/2020/06/10/agricultura-familiar-da-regiao-sul-busca-alternativas-para-compensar-queda-na-comercializacao-devido-a-pandemia/ https://aspta.org.br/2020/06/10/agricultura-familiar-da-regiao-sul-busca-alternativas-para-compensar-queda-na-comercializacao-devido-a-pandemia/#respond Wed, 10 Jun 2020 15:14:21 +0000 http://aspta.org.br/?p=18102 Não é novidade que a agricultura familiar é responsável por produzir 70% dos alimentos que vão para a mesa da população brasileira. Não há pandemia que substitua a importância dos trabalhadores e trabalhadoras rurais no abastecimento alimentar das cidades, muito pelo contrário, a necessidade de consumir alimentos diversos e saudáveis é ainda mais evidente agora. … Leia mais

O post Agricultura Familiar da Região Sul busca alternativas para compensar queda na comercialização devido à pandemia apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
Foto: Comunicação Cepeagro

Não é novidade que a agricultura familiar é responsável por produzir 70% dos alimentos que vão para a mesa da população brasileira. Não há pandemia que substitua a importância dos trabalhadores e trabalhadoras rurais no abastecimento alimentar das cidades, muito pelo contrário, a necessidade de consumir alimentos diversos e saudáveis é ainda mais evidente agora. No entanto, o fechamento de escolas, feiras e restaurantes, combinado ao enfraquecimento das políticas públicas de Segurança Alimentar, têm afetado a comercialização desse setor e consequentemente, a garantia de renda no campo e o abastecimento das cidades.

Na região sul do Brasil, à crise da Covid-19, soma-se um período de estiagem que também tem afetado a produção da agricultura familiar. Nesse novo contexto, as famílias agricultoras buscam alternativas para dar destino à sua produção e garantir a renda no fim do mês. Uma das opções encontradas por algumas delas, foi a comercialização de cestas de alimentos diretamente para o consumidor final, em diferentes modalidades.

Foto: AS-PTA

É o caso da Cooperativa de Famílias de Agricultores Ecológicos de São Mateus do Sul (COFAECO), no Paraná, que para comercializar os produtos que antes eram adquiridos diretamente na loja física da cooperativa, aprimorou o uso das tecnologias sociais para receber pedidos por encomenda. Houve um expressivo crescimento na demanda nos últimos dois meses, após a chegada da pandemia no país. Em março, foram comercializadas, em média, 25 cestas por semana. Já nas duas últimas semanas de maio, mais de 60 cestas foram entregues entre produtos in natura e beneficiados.

Em Lages, na Serra Catarinense, apenas uma feira de produtores agroecológicos e da agricultura familiar está em funcionamento. Se deparando com uma queda no movimento em relação aos

Foto: Centro Vianei

meses anteriores e a ausência de medidas efetivas do poder público, foi preciso buscar outros caminhos de comercialização. A alternativa de alguns/as agricultores/as foi entregar parte da produção para a Cooperativa Ecoserra, que além de fornecer para o exército através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade de Compra Institucional, também faz a distribuição de cestas agroecológicas em Lages e Florianópolis.

Essa prática de delivery de cestas agroecológicas foi adotada também por famílias do Rio Grande do Sul, onde municípios como Passo Fundo seguem com decreto de suspensão das feiras. Segundo Cíntia Gris, nutricionista do Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP), que atua na região, apesar de ser uma iniciativa fundamental para o momento, é preciso aumentar a quantidade de entregas, que ainda tem um consumo inferior ao das feiras. “Estimamos que o volume comercializado atualmente significa 40% da comercialização antes exercida”, afirma Cíntia.

Gilmar Cognacco, agricultor agroecológico Foto: Cepagro

Já em Florianópolis, as feiras estão funcionando com restrições sanitárias, porém o movimento também caiu, segundo Gilmar Cognacco, agricultor agroecológico de Leoberto Leal, Mesorregião da Grande Florianópolis. Além de abastecer uma feira na capital catarinense, Gilmar também comercializa no município de Brusque e conta que o movimento diminuiu de 30% a 60% com relação aos meses anteriores à pandemia.

E as feiras são apenas um dos aspectos

Outra mudança que tem afetado bastante muitas famílias da região sul foi a interrupção do abastecimento escolar através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Em alguns municípios, com a suspensão das aulas, suspendeu-se também a compra de alimentos da agricultura familiar, que no caso de Gilmar Cognacco, representava 60% da renda de sua família.

No dia 7 de abril, o Governo Federal sancionou a Lei n° 13.987, que autoriza, em caráter excepcional, a distribuição de alimentos adquiridos com recursos do PNAE aos responsáveis dos estudantes das escolas públicas de educação básica. Após essa sanção, o governo municipal de Florianópolis fez a distribuição dos alimentos que estavam estocados nas escolas, no formato de kits montados pelas diretoras e nutricionistas, à famílias de estudantes identificadas com maior insegurança alimentar. Entretanto, ao abrir um edital para a compra de novos kits, não foram incluídos os alimentos in natura, como frutas e vegetais. A Secretaria de Educação disse que pretende posteriormente incluir os gêneros alimentícios da agricultura familiar.

Nas escolas municipais de Passo Fundo, os alimentos que estavam destinados para a alimentação dos meses de março e abril também foram distribuídos à famílias de estudantes através dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), mas nem todos os estudantes de baixa renda foram atendidos, havendo reclamações e a necessidade de ajustes neste sentido. O município vinha realizando compras da Agricultura Familiar acima do mínimo de 30% determinado pelo PNAE, mas desde a suspensão das aulas, não foram realizadas novas compras da Agricultura

Agricultores agroecológicos de Campo Belo, Família Goulart. Foto Centro Vianei

Familiar.

Na região serrana de Santa Catarina a situação foi a mesma e o agricultor Lucas Francisco Goulart, de Campo Belo, que fornecia à escolas via PNAE, deixou de entregar pelo menos cinco variedades de alimentos frescos que já estavam licitados. Assim como Neura Grando dos Santos, agricultora agroecológica do município de Lagoa Vermelha (RS), que também ficou sem fornecer via PNAE. Por outro lado, segue fazendo feira e notou um aumento na venda online dos seus produtos.

No Paraná, a nível de estado, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) foi interrompido durantes quinze dias após a paralisação das aulas, sendo normalizado na sequência. É uma importante fonte de renda para muitas famílias agricultoras da região, bem como para muitos estudantes que têm a alimentação escolar como única refeição diária. As organizações da agricultura familiar realizam as entregas quinzenalmente nas escolas, onde são preparadas as cestas destes alimentos e distribuídos as famílias de estudantes em vulnerabilidades.

Sociedade civil fora da jogada

Foto: AS-PTA

Em abril, o governo do Paraná anunciou também recursos para o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), em caráter emergencial, na modalidade de compra e doação simultânea, destinando os alimentos oriundos da agricultura familiar à pessoas em risco social. No entanto, a proposta não foi debatida com a sociedade civil e organizações da agricultura familiar. “O diálogo é importante para observar as demandas, perspectivas e desafios enfrentados no campo. O aporte emergencial do estado, no valor de R$20 milhões, é insuficiente para atender as necessidades tanto de famílias agricultoras quanto das pessoas beneficiadas com os alimentos”, de acordo com Fábio Pereira, assessor técnico da AS-PTA.

A agricultora paranaense Maria Terezinha Oliveira, da Comunidade da Invernada, zona rural de Rio Azul, é uma das que fornece ao PAA. Para complementar a renda, ela também comercializa leite, ovos, panificados e a colheita de seu quintal produtivo diretamente em sua casa, que está sempre com as portas abertas – agora com algumas medidas de precaução devido a Covid-19. “Como aqui é uma região com muita plantação de fumo, as pessoas acabam não conseguindo plantar comida para o próprio sustento, às vezes até por falta de tempo. E me procuram seja para uma cuca, biscoito, verduras, sabendo que vão levar um alimento saudável. O que sinto falta é de tomar um chimarrão com minhas comadres, mas é preciso tomar cuidado”.

Em Santa Catarina, a situação foi parecida. O governo estadual anunciou a liberação de R$ 2 milhões de reais para o PAA, na modalidade de compra institucional. Mas a proposta foi construída sem a participação do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea/SC), por meio do qual a sociedade civil apresenta suas demandas de SAN. Além do baixo valor anunciado, a proposta do governo coloca como prioritário os municípios com IDH abaixo de 0.7 para acesso ao programa, o que não revela onde estão de fato os grandes bolsões de insegurança alimentar.

Em contraste, o Consea/SC elaborou outra proposta demonstrando que o repasse precisa ser de R$ 23,2 milhões na modalidade de Compra com Doação Simultânea. O valor foi definido com base em um estudo elaborado pelo próprio conselho sobre a realidade socioeconômica de Santa Catarina.

Nesse sentido, a presença ativa das organizações da Agricultura Familiar e Agroecológica em conselhos de SAN, como os Conseas e Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), municipais e estaduais, são extremamente importantes para pautar e cobrar ações do poder público. É essa atuação que o Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP), do Rio Grande do Sul, a AS-PTA – Agroecologia e Agricultura Familiar, no Paraná e as organizações catarinenses, Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro) e Centro Vianei promovem conjuntamente através do projeto Misereor em Rede, que tem como objetivo promover a soberania alimentar e a Agroecologia no sul do Brasil.

E se essas ações de incidência política são importantes, nossas escolhas de consumo também são. Devemos, enquanto consumidores e dentro da realidade e possibilidade de cada um/a, apoiar a agricultura familiar agroecológica consumindo alimentos diretamente do/a produtor/a. Se puder, compre de quem produz perto de você, afinal, comer é um ato político.

 

O post Agricultura Familiar da Região Sul busca alternativas para compensar queda na comercialização devido à pandemia apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
https://aspta.org.br/2020/06/10/agricultura-familiar-da-regiao-sul-busca-alternativas-para-compensar-queda-na-comercializacao-devido-a-pandemia/feed/ 0
Solidariedade e Agroecologia unem as ações da AS-PTA em três regiões do país https://aspta.org.br/2020/05/27/solidariedade-e-agroecologia-unem-as-acoes-da-as-pta-em-tres-regioes-do-pais/ https://aspta.org.br/2020/05/27/solidariedade-e-agroecologia-unem-as-acoes-da-as-pta-em-tres-regioes-do-pais/#comments Wed, 27 May 2020 17:53:53 +0000 http://aspta.org.br/?p=18063 Da mesma forma com que se postula que ”alimentar-se é um ato político”, a política também se expressa quando o alimento cotidiano falta na mesa de casa um. É nesse sentido que são igualmente políticas as iniciativas voltadas para a democratização do acesso e a solidariedade na partilha dos alimentos de qualidade às pessoas que … Leia mais

O post Solidariedade e Agroecologia unem as ações da AS-PTA em três regiões do país apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>

Da mesma forma com que se postula que ”alimentar-se é um ato político”, a política também se expressa quando o alimento cotidiano falta na mesa de casa um. É nesse sentido que são igualmente políticas as iniciativas voltadas para a democratização do acesso e a solidariedade na partilha dos alimentos de qualidade às pessoas que deles necessitam. Foi nessa perspectiva que a AS-PTA firmou parceria com a Fundação Banco do Brasil para realizar doações de cestas básicas e materiais de higiene e limpeza a famílias que tiveram agravadas sua situação de vulnerabilidade diante da crise gerada pela pandemia do coronavírus. As cestas serão organizadas e distribuídas.na região da Borborema, na Paraíba, no Centro-sul do Paraná e em comunidades do município do Rio de Janeiro, onde a AS-PTA compartilha Programas de Desenvolvimento Local com organizações da Agricultura Familiar e de moradores urbanos articulados em redes para a construção da agroecologia nos respectivos territórios.

As cestas organizadas em cada região são reveladoras da grande diversidade dos alimentos produzidos pelas agriculturas e também de como são diversas as culturas alimentares locais: batata doce, feijão carioca, fava orelha de vó, abóbora ou jerimum, mandioca ou macaxeira, farinha de milho ou fubá da paixão, coentro ou salsinha. Durante a construção desse processo, foram mobilizados cerca de 60 agricultores e agricultoras fornecedores espalhados em 4 estados e 18 municípios.

Essa iniciativa tem sido fecunda na geração de novos aprendizados e novos métodos e modalidades de gestão de recursos públicos. Além do aprendizado alcançado pela AS-PTA com a montagem das cestas, a mobilização das organizações da agricultura familiar parceiras e a elaboração de uma logística coletiva para execução das ações, a Campanha Proteja e salve vidas vem como uma proposta inovadora para a gestão de recursos públicos. Na opinião de Paulo Petersen, da coordenação da AS-PTA, “esse projeto mostra que é possível fazer uma operação de compra e distribuição de alimentos em grande escala, mas o sucesso dessa ação depende necessariamente da participação ativa das organizações da agricultura familiar e de assessoria para criar os tecidos territoriais que permitam viabilizar toda logística do processo de compra e distribuição dos alimentos

As equipes da AS-PTA e os movimentos e organizações assessorados nos três estados foram capazes, em 10 dias, de identificar não só os fornecedores, mas também, em parceria com organizações públicas e privadas de assistência social, as famílias que necessitam receber as cestas de produtos agroecológicos. De terça-feira (26/05) ao sábado (30/05), a AS-PTA e seus parceiros distribuirão 1500 cestas, contendo mais de 27 toneladas de alimentos diversificados, adquiridos em quase sua totalidade da agricultura familiar, e que beneficiarão mais de 7500 pessoas em nove diferentes municípios.

A iniciativa enche de orgulho todas as pessoas e organizações que contribuíram na sua realização, como avalia a agricultora Gerusa Marques, do município de Massaranduba, na Paraíba, “A agricultura já é importante e nessa época, ela se torna ainda mais, porque a gente sabe que precisa de uma alimentação saudável e na agricultura a gente tem isso. Sinto que a agricultura também pode salvar vidas. Assim como os médicos que estão lá empenhados, correndo para salvar cada um, a agricultura também está fazendo isso. Principalmente nós que estamos trabalhando com a agroecologia, tudo que a gente produz é saudável, também estamos com o mesmo papel daqueles médicos, junto no esforço de ajudar a salvar vidas também”.

Beneficiando quem está nas duas pontas – produtores de alimentos saudáveis e consumidores em situação de vulnerabilidade -, as ações propostas e as redes de solidariedade mobilizadas pela iniciativa pavimentam um caminho para o fortalecimento da agricultura familiar e suas organizações. No centro-sul do Paraná, região em que as entregas já se iniciaram, 12 famílias agricultoras de São Mateus do Sul foram mobilizadas para o fornecimento dos alimentos das cestas, distribuídas para 100 famílias em situação de vulnerabilidade social. Para José Lemos Lichesk, agricultor familiar do município, “para a nossa cooperativa a ação é interessante, pois garante uma renda segura para os agricultores, já que com a pandemia houve uma dificuldade no escoamento da produção, como os programas de compras institucionais. E, por outro lado, vemos famílias necessitando ter uma complementação em sua alimentação familiar e nós podemos oferecer um produto de qualidade, agroecológico e certificado”.

A iniciativa tem o apoio da BB Seguros e do Banco BV, empresas do conglomerado Banco do Brasil, além da cooperativa de crédito COOPERFORTE, que destinaram recursos à Fundação Banco do Brasil para a promoção e gestão de ações de assistência social, prevenção e combate a pandemia de Covid-19.

Proteja e salve vidas!

Acesse, doe e compartilhe: coronavirus.fbb.org.br

#Solidariedade #Covid19 #NossoValorTransforma

O post Solidariedade e Agroecologia unem as ações da AS-PTA em três regiões do país apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
https://aspta.org.br/2020/05/27/solidariedade-e-agroecologia-unem-as-acoes-da-as-pta-em-tres-regioes-do-pais/feed/ 1
Boas práticas de comercialização: AS-PTA encerra Ciclo de Capacitações com Agricultores Fornecedores das Quitandas da Borborema https://aspta.org.br/2020/02/07/boas-praticas-de-comercializacao-as-pta-encerra-ciclo-de-capacitacoes-com-agricultores-fornecedores-das-quitandas-da-borborema/ https://aspta.org.br/2020/02/07/boas-praticas-de-comercializacao-as-pta-encerra-ciclo-de-capacitacoes-com-agricultores-fornecedores-das-quitandas-da-borborema/#respond Fri, 07 Feb 2020 16:17:35 +0000 http://aspta.org.br/?p=17982 A AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia realizou no dia 05 de fevereiro, a última de uma série de seis oficinas de capacitação sobre boas práticas de comercialização com agricultores feirantes e fornecedores da rede de Quitandas da Borborema. As Quitandas são cinco pontos fixos de comercialização dos produtos advindos da agricultura familiar da região de … Leia mais

O post Boas práticas de comercialização: AS-PTA encerra Ciclo de Capacitações com Agricultores Fornecedores das Quitandas da Borborema apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
A AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia realizou no dia 05 de fevereiro, a última de uma série de seis oficinas de capacitação sobre boas práticas de comercialização com agricultores feirantes e fornecedores da rede de Quitandas da Borborema. As Quitandas são cinco pontos fixos de comercialização dos produtos advindos da agricultura familiar da região de atuação da AS-PTA e do Polo da Borborema, que já são vendidos nas 12 feiras agroecológicas locais com a marca produtos ‘Do Roçado’, com a chegada dos pontos fixos, a oferta destes alimentos passa a ser diária.

As Quitandas foram implementadas em 2019 nos municípios de Remígio, Esperança, Solânea, Arara e Queimadas com apoio do Projeto “Quitandas Agroecológicas no Território da Borborema-PB”, que conta com recursos da Fundação Banco do Brasil- FBB e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.

O ciclo de oficinas de capacitação faz parte das ações do projeto e aconteceu em cada um dos municípios onde estão localizadas as Quitandas. Participaram agricultores agroecológicos jovens, mulheres, integrantes de grupos de beneficiamento e feirantes. A formação tem foco nas boas práticas da comercialização que incluem a produção saudável de alimentos, manejo agroecológico e aperfeiçoamento do beneficiamento dos alimentos.

A atividade do dia 05 de fevereiro aconteceu na Comunidade Mata Redonda, município de Remígio-PB. “A gente sabe que por trás desses produtos, até esses produtos chegarem para a venda, tem as formações e é através delas que vamos melhorando nossos espaços, nossa produção e são também um momento de estar refletindo, nos organizando para levar um produto de qualidade, porque a gente pensa no nosso consumidor e quer estar sempre melhorando” Anilda Batista, do Assentamento Oziel Pereira, em Remígio.

Na capacitação, foram debatidos os avanços e desafios dos primeiros meses de funcionamentos das Quitandas e tirados encaminhamentos para a superação dos entraves, foram tratados ainda aspectos da produção agroecológica, como o manejo agroecológico, as boas práticas do beneficiamento e os caminhos para o intercâmbio e a circulação de produtos que existem em maior quantidade em uma região e porventura não tenham em outra.

“Todo empreendimento leva certo tempo para se firmar, nós estamos indo bem, precisamos dialogar com o público e dizer que a nossa forma de produção é agroecológica, pois existe uma crença de que se alimentar de forma saudável é apenas ‘comer verde’ e não adianta comer assim se está envenenado”, observou Eliane Barbosa, do Assentamento Oziel Pereira.

 

O post Boas práticas de comercialização: AS-PTA encerra Ciclo de Capacitações com Agricultores Fornecedores das Quitandas da Borborema apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
https://aspta.org.br/2020/02/07/boas-praticas-de-comercializacao-as-pta-encerra-ciclo-de-capacitacoes-com-agricultores-fornecedores-das-quitandas-da-borborema/feed/ 0
Feirantes e fornecedores se reúnem durante lançamento das “Quitandas da Borborema” com rede de pontos fixos de comercialização da agricultura familiar https://aspta.org.br/2019/09/26/feirantes-e-fornecedores-se-reunem-durante-lancamento-das-quitandas-da-borborema-com-rede-de-pontos-fixos-de-comercializacao-da-agricultura-familiar/ https://aspta.org.br/2019/09/26/feirantes-e-fornecedores-se-reunem-durante-lancamento-das-quitandas-da-borborema-com-rede-de-pontos-fixos-de-comercializacao-da-agricultura-familiar/#respond Thu, 26 Sep 2019 12:47:21 +0000 http://aspta.org.br/?p=16570 A AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia, o Polo da Borborema e a EcoBorborema – associação de feirantes agroecológicos da região de atuação do Polo, lançaram no dia 24 de setembro, no município de Arara-PB, o Projeto “Quitandas Agroecológicas no Território da Borborema”. A iniciativa faz parte do Ecoforte – Programa de Fortalecimento e Ampliação das … Leia mais

O post Feirantes e fornecedores se reúnem durante lançamento das “Quitandas da Borborema” com rede de pontos fixos de comercialização da agricultura familiar apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
A AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia, o Polo da Borborema e a EcoBorborema – associação de feirantes agroecológicos da região de atuação do Polo, lançaram no dia 24 de setembro, no município de Arara-PB, o Projeto “Quitandas Agroecológicas no Território da Borborema”. A iniciativa faz parte do Ecoforte – Programa de Fortalecimento e Ampliação das Redes de Agroecologia, Extrativismo e Produção Orgânica Nº 17.240, desenvolvido em parceria com a Fundação Banco do Brasil – FBB, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e o Governo Federal.

“Quitandas da Borborema” é o nome dado à rede de seis pontos fixos e um móvel de comercialização da agricultura familiar agroecológica que já começaram a ser implantados no território de atuação do Polo da Borborema. Serão cinco quitandas municipais (Queimadas, Arara, Remígio, Esperança e Solânea), uma quitanda regional nas margens da BR 104, entre os municípios de Esperança e Remígio, e mais uma quitanda móvel, no estilo dos atuais “food trucks”, que deve circular durante eventos em Campina Grande e região. Em cada uma das unidades, haverá um jovem bolsista pago pelo projeto para fazer promoção, venda dos produtos e prestação de contas.

Uma diversidade de alimentos in natura e beneficiados, já são comercializados com a marca de produtos “Do Roçado”, na rede de 13 feiras agroecológicas semanais acompanhadas pela EcoBorborema. A proposta é que a rede de quitandas receba produtos de famílias agricultoras de todos os 13 municípios de atuação do Polo e da AS-PTA. “A quitanda vai ser uma oportunidade para aquele agricultor que mora distante e que não consegue levar seus produtos para a feira ter, durante a semana toda, um espaço para comercializar sua produção”, comentou Maria do Céu Silva, liderança do Sítio Videl e do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais de Solânea.

A atividade de lançamento do projeto contou com um primeiro momento de formação e debate com agricultores sobre o tema da comercialização e com a apresentação da experiência da Quitanda Municipal de Arara, que é a primeira quitanda a estar em funcionamento. Em um segundo momento, foi realizada a solenidade de assinatura do convênio com a presença de representantes da Fundação Banco do Brasil.

“Essa Quitanda é fruto da teimosia”

No período da manhã, Luiz Abílio, José Ivanildo Marques e Joelma Pereira de Sousa, que fazem parte do grupo de agricultores feirantes responsável pela Quitanda Municipal de Arara, compartilharam a sua experiência. “Essa Quitanda é fruto da teimosia, da união e da iniciativa dos agricultores. Tudo começou com a nossa organização para a feira agroecológica. A ideia surgiu da necessidade dos próprios trabalhadores, não foi uma invenção do Sindicato, foi uma coisa que partiu das pessoas e, por sorte, contamos com parceiros bons como o sindicato e o Polo, a AS-PTA e a igreja católica, que abraçou a bandeira da agroecologia aqui no nosso município”, disse seu Luiz.

Os três representantes contaram como superaram os desafios para passar a vender carne no espaço da feira agroecológica, que funciona todas as sextas-feiras e da quitanda que fica aberta de segunda à sábado, os dois expedientes, com exceção da manhã da feira. Falaram da importância do intercâmbio com outras experiências no campo da comercialização no estado, como a da “Tenda Agroecológica do Cariri”, da cidade de Boqueirão, que os estimulou a se organizarem para realizar a compra da mesa de corte de carne e da máquina de embalagem a vácuo. Contaram que a cada produto vendido, uma porcentagem de 20% fica para cobrir os custos com a quitanda e com os dois jovens que cuidam do controle dos estoques e do atendimento ao público.

A preocupação com a diversidade de produtos oferecidos também é um elemento presente, dois grupos de WhatsApp, um com os cerca de 20 fornecedores da quitanda e outro com consumidores, ajuda a fazer a gestão do que será oferecido e a organizar encomendas: “Se eu sei que meu colega tem muito coentro, já manejo meu plantio para colher mais na frente, quando o dele tiver acabado. O mesmo quando algum freguês quer alguma coisa e não encontra, pelos grupos a gente mantém essa troca de informações que nos ajuda a não ter o problema da falta ou da sobra de produtos”, explica José Ivanildo, conhecido como ‘Dinho’.

“Também buscamos manter um preço abaixo de outras quitandas convencionais, pois se antes a gente vendia ao atravessador até 50% menos, porque não podemos oferecer por um preço menor, se o lucro é todo nosso?” Complementou Gabriel de Souza, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arara.

Na sequência, Wagner dos Santos Lima, assessor técnico do Núcleo de Mercados da AS-PTA fez uma explanação sobre o projeto das Quitandas, fazendo um detalhamento do conjunto das ações e tirando dúvidas dos agricultores. “Esse projeto foi uma semente plantada lá atrás, não temos dúvidas que ele vai passar, mas que vocês vão dar continuidade a ele, ampliando o número de produtos e de agricultores, trazendo mais qualidade de vida para as famílias e consequentemente para o público consumidor”, disse.

No período da tarde, aconteceu a cerimônia de lançamento e assinatura do convênio com as presenças dos representantes da Fundação Banco do Brasil, Ricardo Eldon Nogueira, Gerente Geral da agência do Banco do Brasil do município de Esperança e Pedro Jorge Aguiar Figueiredo Filho, Gerente de Relacionamento Pessoa Jurídica de Campina Grande-PB. Compuseram a mesa ainda os agricultores Anilda Batista, do município de Remígio e da coordenação da EcoBorborema e Nelson Ferreira de Lagoa Seca-PB e da coordenação do Polo da Borborema e Manoel Roberval da Silva, da coordenação da AS-PTA.

“Quando olhamos para um projeto como esse, a gente vem aqui cheio de esperança por um mundo melhor. Digo a vocês que continuem contando com o Banco do Brasil para novas ideias e novos projetos de apoio à agricultura familiar”, disse Ricardo Eldon.

O post Feirantes e fornecedores se reúnem durante lançamento das “Quitandas da Borborema” com rede de pontos fixos de comercialização da agricultura familiar apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
https://aspta.org.br/2019/09/26/feirantes-e-fornecedores-se-reunem-durante-lancamento-das-quitandas-da-borborema-com-rede-de-pontos-fixos-de-comercializacao-da-agricultura-familiar/feed/ 0
AS-PTA lançará ‘Quitandas da Borborema’ rede de pontos fixos de comercialização da Agricultura Familiar https://aspta.org.br/2019/09/19/as-pta-lancara-quitandas-da-borborema-rede-de-pontos-fixos-de-comercializacao-da-agricultura-familiar/ https://aspta.org.br/2019/09/19/as-pta-lancara-quitandas-da-borborema-rede-de-pontos-fixos-de-comercializacao-da-agricultura-familiar/#respond Thu, 19 Sep 2019 23:11:26 +0000 http://aspta.org.br/?p=16544 A AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia em parceria com a o Polo da Borborema e a EcoBorborema – associação que reúne os feirantes agroecológicos da região de atuação do Polo, realizará no próximo dia 24 de setembro, as 14h, no município de Arara-PB, o lançamento oficial do Ecoforte – Programa de Fortalecimento e Ampliação das … Leia mais

O post AS-PTA lançará ‘Quitandas da Borborema’ rede de pontos fixos de comercialização da Agricultura Familiar apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
A AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia em parceria com a o Polo da Borborema e a EcoBorborema – associação que reúne os feirantes agroecológicos da região de atuação do Polo, realizará no próximo dia 24 de setembro, as 14h, no município de Arara-PB, o lançamento oficial do Ecoforte – Programa de Fortalecimento e Ampliação das Redes de Agroecologia, Extrativismo e Produção Orgânica Nº 17.240, o “Quitandas Agroecológicas no Território da Borborema”. O projeto será desenvolvido em parceria com a Fundação Banco do Brasil – FBB, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e o Governo Federal.

A solenidade de lançamento ocorrerá na quitanda municipal de Arara-PB e contará com as presenças de agricultoras e agricultores dos 13 municípios de atuação do Polo da Borborema, feirantes da rede de 12 feiras agroecológicas da EcoBorborema e representantes da Fundação Banco do Brasil. A programação contará com um primeiro momento de reflexão sobre o papel das quitandas na região a partir das 9h.

A iniciativa contribuirá para consolidação da base produtiva da Rede Agroecológica na Borborema por meio da diversificação dos circuitos de comercialização da produção das famílias agricultoras. Será implantada e estruturada uma rede de pontos fixos de comercialização dos produtos da agricultura familiar, que receberão a marca “Do Roçado”.

Nesses espaços coletivos de comunicação serão ofertados aos consumidores uma diversidade de produtos in natura e alimentos beneficiados como doces, bolos, polpas de frutas, fubá, xerém, mungunzá, entre outros. As “Quitandas da Borborema” formarão uma rede com sete pontos, sendo cinco unidades municipais (Solânea, Arara, Remígio, Esperança e Queimadas), uma unidade móvel regional (comercialização dos produtos agroecológicos em diferentes pontos no município de Campina Grande) e uma quitanda fixa regional que funcionará no local onde estão as sedes da AS-PTA e do Polo da Borborema, no Centro Agroecológico de São Miguel, em Esperança-PB.

O projeto irá consolidar o processo de formação com as famílias agricultoras fornecedoras dos produtos agroecológicos, com os jovens que irão contribuir com o processo de comercialização nesses espaços de comercialização. Cada quitanda terá como responsável pelas vendas um jovem monitor bolsista pelo projeto.

Programação:
9h – Abertura
9h30 – Debate sobre a importância estratégica de ampliar os canais de comercialização da produção agroecológica da Borborema, fortalecendo a integração econômica das famílias e a disputa pelo projeto político agroecologia no Território.
11h – Construção de uma Rede de pontos fixos para fortalecer os canais de comercialização da produção agroecológica no Território da Borborema.
12h – Almoço
14h – Apresentação e Lançamento Oficial do Projeto Ecoforte.
16h – Encerramento

 

O post AS-PTA lançará ‘Quitandas da Borborema’ rede de pontos fixos de comercialização da Agricultura Familiar apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
https://aspta.org.br/2019/09/19/as-pta-lancara-quitandas-da-borborema-rede-de-pontos-fixos-de-comercializacao-da-agricultura-familiar/feed/ 0
Feira agroecológica regional reuniu 80 feirantes e movimentou praça central de Campina Grande (PB) https://aspta.org.br/2019/06/02/feira-agroecologica-regional-reuniu-80-feirantes-e-movimentou-praca-central-de-campina-grande-pb/ https://aspta.org.br/2019/06/02/feira-agroecologica-regional-reuniu-80-feirantes-e-movimentou-praca-central-de-campina-grande-pb/#respond Sun, 02 Jun 2019 14:08:15 +0000 http://aspta.org.br/?p=16373 Na manhã da última quinta-feira (30), pelo segundo ano consecutivo, a Semana Nacional dos Orgânicos, celebrada 26 de maio a 01 de junho, foi comemorada em Campina Grande com uma Feira Regional de Produtos Agroecológicos. O local escolhido foi a Praça da Bandeira, no Centro da cidade, e atraiu um grande público em busca de … Leia mais

O post Feira agroecológica regional reuniu 80 feirantes e movimentou praça central de Campina Grande (PB) apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
Na manhã da última quinta-feira (30), pelo segundo ano consecutivo, a Semana Nacional dos Orgânicos, celebrada 26 de maio a 01 de junho, foi comemorada em Campina Grande com uma Feira Regional de Produtos Agroecológicos. O local escolhido foi a Praça da Bandeira, no Centro da cidade, e atraiu um grande público em busca de alimentos saudáveis.

Nas 30 barracas montadas no espaço, cerca de 80 feirantes comercializaram uma diversidade de frutas, hortaliças, tubérculos, ovos, leite e mel, mudas, vários produtos beneficiados como queijo, bolos, polpas, doces e biscoitos, além das tradicionais comidas de milho, pamonha, canjica, mungunzá e xerém, tudo livre de transgênicos e agrotóxicos. Os agricultores vieram de 30 municípios das regiões Médio Sertão, Agreste, Cariri Oriental e Ocidental, Seridó, Curimataú e Borborema, onde já ocorrem feiras agroecológicas semanalmente.

Organizaram a feira a Comissão Estadual de Produção Orgânica (CPOrg-PB) e a ASA Paraíba, por meio do Grupo de Trabalho (GT) de Comercialização, com a parceria do Núcleo de Extensão Rural em Agroecologia da Universidade Estadual da Paraíba (NERA-UEPB), do Centro Vocacional Tecnológico de Agroecologia e Produção Orgânica: Agrobiodiversidade do Semiárido (CVT) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Durante a abertura da feira, Emanoel Dias, membro do GT de Comercialização da ASA e da CPOrg lembrou que “comer é um ato político”: “Estamos trazendo os agricultores para dialogar com os consumidores e para mostrar que existe uma produção orgânica nessa região. Nesse mundo que estamos vivendo onde os alimentos ultraprocessados têm ganhando cada vez mais espaço na nossa mesa e nossa qualidade de vida vem diminuindo, a oportunidade de consumir alimentos saudáveis está nas feiras agroecológicas”.

Segundo Hermes Ferreira Barbosa, Chefe da Divisão de Política, Produção e Desenvolvimento Agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) existem na Paraíba atualmente 25 associações e 447 agricultores cadastrados no Ministério, o que representa 800 hectares de área plantada. Ele falou ainda sobre a importância do produto orgânico para o MAPA: “Temos esse tema como prioritário porque sabemos da importância da produção orgânica, não só pela qualidade, mas para a saúde da população, proteção do meio ambiente e na geração de renda. Essa é uma agricultura que cresce de forma significativa porque o consumidor está mais consciente”.

Semana dos Orgânicos

A semana dos orgânicos é promovida em todo o Brasil desde 2005 pelas CPOrg’s com apoio do MAPA, dentro da Campanha “Produto Orgânico melhor para a vida”, que tem como objetivo o esclarecimento sobre o que são os produtos orgânicos, quais os seus benefícios ambientais, sociais e nutricionais, estimulando o seu consumo.

A Comissão Estadual de Produção Orgânica (CPOrg) é formada por representantes da rede de produção orgânica da Paraíba e entidades governamentais e não-governamentais. Já a Articulação do Semiárido Paraibano é uma rede de entidades de promoção da agricultura familiar organizada em sete microrregiões da Paraíba e ligada à Articulação do Semiárido Brasileiro, que articula os 10 estados do Semiárido, todos os do Nordeste e Minas Gerais.

 

O post Feira agroecológica regional reuniu 80 feirantes e movimentou praça central de Campina Grande (PB) apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
https://aspta.org.br/2019/06/02/feira-agroecologica-regional-reuniu-80-feirantes-e-movimentou-praca-central-de-campina-grande-pb/feed/ 0
Feira Agroecológica de Remígio comemora 10 anos nesta terça (27) em Seminário realizado na Zona Rural https://aspta.org.br/2016/09/26/feira-agroecologica-de-remigio-comemora-10-anos-nesta-terca-27-em-seminario-realizado-na-zona-rural/ https://aspta.org.br/2016/09/26/feira-agroecologica-de-remigio-comemora-10-anos-nesta-terca-27-em-seminario-realizado-na-zona-rural/#respond Mon, 26 Sep 2016 14:38:34 +0000 http://aspta.org.br/?p=14191 Nesta terça-feira, 27 de setembro, um Seminário será realizado em comemoração aos 10 anos da Feira Agroecológica de Remígio-PB, no Assentamento Dorothy Stang, a partir das 8h30. A Feira de Remígio é uma das mais antigas da Rede de Feiras Agroecológicas do Polo da Borborema, que agrega 12 espaços de comercialização de produtos da agricultura … Leia mais

O post Feira Agroecológica de Remígio comemora 10 anos nesta terça (27) em Seminário realizado na Zona Rural apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
IMG_3556Nesta terça-feira, 27 de setembro, um Seminário será realizado em comemoração aos 10 anos da Feira Agroecológica de Remígio-PB, no Assentamento Dorothy Stang, a partir das 8h30. A Feira de Remígio é uma das mais antigas da Rede de Feiras Agroecológicas do Polo da Borborema, que agrega 12 espaços de comercialização de produtos da agricultura familiar livre de agrotóxicos e de transgênicos em torno da EcoBorborema, Associação de Feirantes da região. O Polo é uma articulação de 14 sindicatos de trabalhadores rurais que trabalham pelo fortalecimento da agricultura familiar de base agroecológica há 20 anos, com a assessoria da AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia.

O Seminário contará com a presença de mais de 50 pessoas envolvidas como feirantes, consumidores, assessores e lideranças sindicais e está sendo organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do município em parceria com o Polo da Borborema, a EcoBorborema e AS-PTA.

Histórico

A feira de Remígio teve início no dia 21 de julho de 2006, na Avenida Joaquim Cavalcante. No começo, se utilizava das bancadas de madeiras da feira livre, só depois conseguiu a bancada padrão das feiras que funciona até hoje. “A feira nunca falhou uma sexta-feira. Na safra, todos os bancos são lotados de produtos e, quando chega o verão, as famílias do brejo levam mais produtos, por causa da irrigação. Em 2010, os feirantes foram beneficiados pelo Programa da Articulação do Semiárido P1+2 (Programa Uma Terra e Duas Águas), eles além de terem mais água, tiveram a oportunidade de participar de intercâmbios, que favoreceram a multiplicação dos canteiros econômicos e do uso da água servida”, explica Euzébio Cavalcante, presidente do STR Remígio.

Ainda de acordo com Euzébio, desde o início, o forte da feira foi a sua organização, com a realização de reuniões mensais no sindicato com os feirantes e a eleição de uma coordenação da feira. Os recursos adquiridos foram multiplicados com o Fundo Rotativo Solidário que melhorou as bancadas e espaços para a criação de galinhas de capoeira.

“Foram vários seminários com feirantes que favoreceram o crescimento da solidariedade e envolvimento na agroecologia. Os seminários itinerantes fizeram cada família aproximar muito mais uma da outra. Além de momentos de experimentação coletivas que acontecem sempre na produção de sementes de hortaliças, esterqueiras, biofertilizantes e uso do pó de rocha”, complementa Euzébio.

Durante o seminário haverá ainda o lançamento local da Campanha “Não Planto Transgênicos para Não Apagar a Minha História”, que está sendo coordenada pela Comissão de Sementes e pela Comissão de Juventude do Polo da Borborema. Será exibido um vídeo animação explicativo sobre como evitar a contaminação por transgênicos e serão distribuídos outros materiais da campanha como cartazes, cordéis, etc.

Finalizando a programação, haverá uma oficina de empacotamento de sementes para venda e experimentação da debulha do milho pontinha com uso de moinho.

 

Programação:

8h30 – Abertura

9h – Vídeo: Reportagem sobre feiras agroecológicas e trabalho em grupo: Plenária com apresentação dos grupos e aprofundamento do debate sobre as diferentes ideias de feira na sociedade

10h30 – Apresentação dos dez anos da feira agroecológica de Remígio.

12h30 – Almoço

13h30 – Exibição Vídeo da campanha: “Não planto transgênico para não apagar minha história”

Debate da situação na região e as propostas do empacotamento e do fubá agroecológico para as feiras.

14h – Oficina de empacotamento e uso do moinho para debulha do milho pontinha

 

 

 

O post Feira Agroecológica de Remígio comemora 10 anos nesta terça (27) em Seminário realizado na Zona Rural apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
https://aspta.org.br/2016/09/26/feira-agroecologica-de-remigio-comemora-10-anos-nesta-terca-27-em-seminario-realizado-na-zona-rural/feed/ 0
Jovens do Polo da Borborema participam de formações sobre Acesso a Mercados locais e Institucionais https://aspta.org.br/2015/02/05/jovens-do-polo-da-borborema-participam-de-formacoes-sobre-acesso-a-mercados-locais-e-institucionais/ https://aspta.org.br/2015/02/05/jovens-do-polo-da-borborema-participam-de-formacoes-sobre-acesso-a-mercados-locais-e-institucionais/#respond Thu, 05 Feb 2015 13:02:55 +0000 http://aspta.org.br/?p=10971 Jovens dos municípios de Queimadas, Massaranduba, Remígio, Solânea e Lagoa Seca, na região do Polo da Borborema, participaram da “Oficina de capacitação sobre acesso aos mercados locais e institucionais”, realizada nos cinco municípios, durante o mês de janeiro de 2015. As oficinas fazem parte do conjunto das ações do Projeto Sementes do Saber, desenvolvido pela … Leia mais

O post Jovens do Polo da Borborema participam de formações sobre Acesso a Mercados locais e Institucionais apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
jovens mercado massarandubaJovens dos municípios de Queimadas, Massaranduba, Remígio, Solânea e Lagoa Seca, na região do Polo da Borborema, participaram da “Oficina de capacitação sobre acesso aos mercados locais e institucionais”, realizada nos cinco municípios, durante o mês de janeiro de 2015. As oficinas fazem parte do conjunto das ações do Projeto Sementes do Saber, desenvolvido pela AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia em parceria com a Comissão de Jovens do Polo da Borborema, que objetiva contribuir com a inserção econômica e produtiva de jovens agricultores do território.

O objetivo das oficinas foi refletir sobre a importância da agricultura familiar e da agroecologia, socializar a experiência individual dos jovens sobre o destino da produção em sua propriedade e dialogar sobre os mercados e como as políticas públicas tem favorecido, além de mapear jovens com interesse em se aprofundar nos mercados institucionais e nas feiras para construção de um segundo momento para prática de elaboração de projetos.

A programação de um dia foi dividida em dois momentos: o primeiro levantou e resgatou a produção desses jovens na agricultura familiar. Por meio de um painel com uma árvore pintada, os participantes foram convidados a montar esta árvore com os frutos do seu trabalho, interligando as experiências dos jovens com a montagem da árvore, refletindo desde o manejo, ao aproveitamento dos recursos da propriedade para outros fins não “comerciais” como doações, trocas entre vizinhos, alimentação animal, etc de modo a valorizar a diversidade. No segundo momento, os jovens foram provocados a entender as políticas públicas de acesso aos mercados, incluindo os programas governamentais como PAA, PNAE e Pronaf, como os jovens e seus pais tem acessado estas políticas.A oficina foi facilitada pela educadora Adriana Paranhos, contratada pelo projeto com experiência na temática de acesso a mercados na região.

jovens mercado massaranduba 4Nas oficinas foi pautada ainda a discussão sobre orgânico e o agroecológico, o porquê da existência da Ecoborborema (Associação que reúne feirantes do Polo da Borborema) e o seu papel diante da legislação da produção orgânica. Mônica Lourenço tem 17 anos e vive com os avós no Assentamento Caiana, em Massaranduba. A família dela ainda não possui a cisterna de produção e por causa disso, sua família não tem produção de hortaliças. Segundo a jovem, a família comercializa o excedente da produção dos roçados na própria comunidade. Mas Mônica viu na oficina uma oportunidade de aprender mais sobre um assunto que desconhecia e que futuramente pode lhe abrir portas: “Eu gostei muito, acredito que foi proveitoso pra mim e pra os outros jovens, pois aprendemos muita coisa que a gente não sabia e que futuramente vai necessitar”, disse.

Participaram das cinco oficinas cerca de 70 jovens, agricultoras e agricultores ligados à dinâmica dos sindicatos rurais e integrantes da Comissão de Jovens do Polo da Borborema. “A participação dos jovens foi muito boa, inclusive com alguns que já comercializam produtos nas feiras agroecológicas da região. A oficina serviu como uma motivação a mais”, avalia Diógenes Fernandes, assessor técnico da AS-PTA.

Como desdobramento das oficinas, foi programado, para uma data a ser definida, um evento de formação voltado para a elaboração de projetos, só que desta vez, um evento regional, como explica Manoel Roberval: “A partir desta oficina, a proposta é que os jovens passem a contribuir com a elaboração de projetos em suas comunidades, construindo seus próprios projetos, coletivos ou individuais, e ajudando a outros grupos”. O Projeto Sementes do Saber tem o apoio da Action Aid, do Comitê Católico Contra a Fome e a Favor do Desenvolvimento (CCFD) e o co-financiamento da União Européia.

O post Jovens do Polo da Borborema participam de formações sobre Acesso a Mercados locais e Institucionais apareceu primeiro em AS-PTA.

]]>
https://aspta.org.br/2015/02/05/jovens-do-polo-da-borborema-participam-de-formacoes-sobre-acesso-a-mercados-locais-e-institucionais/feed/ 0