No ano em que a Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia chega à sua quarta edição, publicamos uma carta política que reflete o acúmulo do trabalho desenvolvido e as reivindicações das mulheres do Polo da Borborema, uma articulação de sindicatos e organizações da agricultura familiar de 15 municípios do Agreste da Borborema (PB).
Fruto da construção do projeto político do Polo, as marchas são, a um só tempo, o ápice de um processo de formação e um novo passo para que a rede de agricultoras-experimentadoras possa construir uma nova ética para as relações de poder entre homens e mulheres. E assim como o sol, a chuva, as sementes e a enxada, a carta política pretende se constituir num instrumento para a construção da agroecologia em nosso território.