Nos meses de novembro e dezembro, tivemos datas marcantes no que diz respeito aos direitos humanos e ao combate e enfrentamento à violência de gênero.
Na data de 25 de novembro, Dia Internacional pela Não-Violência contra a Mulher, reforçamos o papel feminino de destaque na organização de seus territórios, na construção do sentido de comunidade e na formação das estratégias de sobrevivência e resistência. Nesse marco, iniciamos a atividade 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher!
O Programa de Agricultura Urbana, em parceria com as mulheres do território Geneciano, em Nova Iguaçu – onde ocorreu o encontro – juntamente com companheiras do território de Pilar, Parque Marilândia e Quilombo Camorim, promoveram a campanha cheia de trocas fortalecedoras.
O debate teve início através da fala sobre as Tipologias de Violência Contra a Mulher, facilitada por Kizzy Martins com a pergunta “o que você já deixou de fazer por ser mulher?”, abrindo um espaço de diálogo e acolhimento sobre as violências do machismo e do racismo. Em um segundo momento, Mônica Ferreira, do coletivo Dandalua, utilizou Danças Populares para falar sobre auto amor com dinâmicas que reforçaram esse cuidado feminino. Todas as atividades reforçaram o auto acolhimento e sororidade entre esses grupos. ⠀
A campanha foi encerrada em 10 de dezembro, Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A data honra os avanços conquistados na luta por dignidade e propõe a reflexão sobre ações concretas dos Estados e das sociedades no sentido de garantir os direitos civis, políticos, sociais e ambientais de toda a população mundial.⠀
A luta pela dignidade humana, igualdade e segurança de gênero também são lutas da agroecologia!⠀