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10 de janeiro de 2020
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Governo da Bahia publica estudos sobre agricultura familiar com base no método Lume

A Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), órgão do governo da Bahia, publicou, em novembro de 2019, o Caderno Pró-semiárido LUME: aplicação da metodologia Lume em agroecossistemas assessorados pelo Pró-semiárido. A publicação, organizada por Carlos Henrique Ramos, gerente de desenvolvimento produtivo e de mercados do Programa Pró-semiárido, reúne estudos desenvolvidos por técnicos e técnicas de organizações não governamentais e da CAR que atuam em comunidades da agricultura familiar do semiárido baiano.

As comunidades são beneficiárias diretas do Pró-semiárido, programa implantado desde 2015 em três territórios de identidade do semiárido baiano. Coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) através da CAR, o Pró-Semiárido resulta de um acordo de empréstimo com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) da Organização das Nações Unidas (ONU) e tem suas ações executadas por organizações não governamentais.

No início de 2019, a CAR estabeleceu parceria com a AS-PTA – Agricultura Familiar e Agroecologia para a execução de um processo de capacitação sobre o método Lume, envolvendo técnicos e técnicas da CAR e das organizações não governamentais que assessoram diretamente as comunidades.

A capacitação foi concebida como um processo continuado no período de um ano e meio. Ela intercala atividades presenciais com exercícios a campo para a aplicação dos conceitos e instrumentos propostos no método. Assim concebido, o processo vem se dando de forma combinada com o monitoramento/sistematização dos efeitos da ação do Pró-Semiárido sobre a realidade econômica das famílias agricultoras. Em 2019, foram realizados três módulos presenciais de capacitação. Entre os módulos, as equipes das entidades exercitaram o método por meio da realização de estudos nas comunidades assessoradas pelo Pró-Semiárido. Os artigos reunidos no caderno trazem alguns dos resultados desses estudos. Eles evidenciam os efeitos positivos da integração das famílias a processos locais de inovação agroecológica apoiados pelo Pró-Semiárido. Os estudos mostram a complexidade e a importância da agricultura camponesa do semiárido baiano, bem como sua grande capacidade de responder aos estímulos de políticas e programas públicos.

O caderno apresenta a síntese de 12 estudos que abordam temas variados, como a construção do protagonismo das mulheres e de jovens na gestão dos agroecossistemas, o aumento dos níveis de autonomia da agricultura familiar associado à intensificação produtiva promovida pelas trajetórias de inovação agroecológica.

Segundo Paulo Petersen, coordenador executivo da AS-PTA, “ as equipes das ONGs e da CAR apreenderam os conceitos e os instrumentos que integram o método Lume. Acreditamos que isso contribuirá para qualificar o seu trabalho de assessoria às famílias e às comunidades”. Os principais resultados dos estudos realizados serão apresentados e debatidos em um seminário no mês de março, atividade que marcará a finalização deste ciclo de capacitação sobre o Lume.

 

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Tags:Agroecologia, Lume, transição agroecológica

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