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POR UM BRASIL ECOLÓGICO,
LIVRE DE TRANSGÊNICOS E AGROTÓXICOS
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Número 549 – 05 de agosto de 2011
Car@s Amig@s,
Aldo Rebelo está fazendo escola. Basta ver a carta do presidente da CTNBio Edílson Paiva encaminhada esta semana ao ministro Aloizio Mercadante, com cópia para a presidente Dilma Rousseff e outros órgãos. O tom é de defesa nacionalista do feijão transgênico e de inconformidade com as críticas do Consea ao produto desenvolvido pela Embrapa, ora sob análise da CTNBio.
Para deleite de Rebelo, Paiva critica o “dissimulado alinhamento” do Consea a “ONGs estrangeiras atuantes no Brasil”, embora não se tenha notícia até o momento de qualquer organização internacional que se manifestou sobre o tema. Mas discutir a nacionalidade das organizações é abraçar a ideologia e fugir da questão. Trata-se de um produto novo, nunca produzido nem consumido em nenhum lugar.
A nova semente, que resiste a um vírus, foi testada a campo em apenas 3 localidades do país, mas seu pedido de liberação comercial é para cultivo no país todo. Não se tem dados sobre como a nova variedade interage com os demais ecossistemas brasileiros. A modificação genética foi inserida em apenas um tipo de feijão, mas se aprovada ela poderá ser cruzada com qualquer outro, como o carioquinha, o preto, o manteiga e assim por diante. Quem ler o processo da Embrapa verá que foram obtidos resultados não esperados no cruzamento da planta modificada com essas outras variedades. Essa é uma questão de biossegurança e que deve ser respondida. Estranho seria se questões assim não fossem levantadas.
Na carta, Paiva antecipou seu voto em processo ainda sob análise na comissão que preside, afirmando ser este um “motivo de orgulho nacional” e que pode “se transformar numa fonte de royalties para o país”.
Eremildo, o idiota, a quem Elio Gaspari volta e meia se refere para explicar determinadas situações, acharia que não passou de coincidência o fato de o agora engajado defensor do transgênico verde e amarelo Zander Navarro ter distribuído em sua lista de e-mails a carta da CTNBio, com data de 01/08, sem papel timbrado oficial nem a assinatura de Paiva, sendo que o ofício encaminhado ao ministro é de 02/08. Os argumentos ali presentes remetem o leitor sem escalas a artigo do professor gaúcho publicado na Folha de São Paulo (07/07) que se refere ao feijão transgênico como “Um feito digno de manchetes, que nos enche de orgulho.” No mesmo artigo, também para deleite de Rebelo, o professor Navarro escreve que o parecer das duas principais entidades científicas do país sobre o código florestal é uma “intervenção inútil” que “parece ter sido feito às pressas”.
Paiva repete a três por quatro que a CTNBio é coisa para especialistas, que lidam com biologia molecular, e critica com a mesma frequência a presença, por exemplo, de advogados na Comissão. Mas para um sociólogo como Navarro ele bem que abriria exceção.
O ministro Mercadante esteve na última reunião da CTNBio e defendeu a pluralidade de visões neste que ele considera “um espaço de disputa onde deve prevalecer a transparência”. O pedido de liberação do feijão transgênico da Embrapa deve ser votado agora no dia 11, e a controvérsia está na mesa.
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Neste número:
1. “O veneno está na mesa”, links para assistir e baixar o documentário
2. O brasileiro come veneno, entrevista com o cineasta Silvio Tendler
3. O país dos Agrotóxicos, na Globo News
4. Contaminação da água não é monitorada no Brasil
5. Conexão Futura: entrevista sobre agrotóxicos no Brasil
6. “Aldo Rebelo, oportunista, se vendeu pra bancada ruralista”
A alternativa agroecológica
Produção sem agrotóxicos no DF
Evento
Lançamento do livro: Transgênicos para quem? Agricultura, Ciência e Sociedade
Próxima quinta, 11/08, 18:30h – Debate com autores
Salão Nobre do IFCS/UFRJ – Largo São de Francisco, Centro, Rio de Janeiro – RJ
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1. “O veneno está na mesa”, links para assistir ao documentário
O documentário “O veneno está na mesa”, de Silvio Tendler – lançado no dia 25/07, no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro – está disponível:
para assistir: http://www.youtube.com/watch?v=WYUn7Q5cpJ8&NR=1
para baixar: http://www.soltec.ufrj.br/
2. O brasileiro come veneno, entrevista com o cineasta Silvio Tendler
Silvio Tendler é um especialista em documentar a história brasileira. Já o fez a partir de João Goulart, Juscelino Kubitschek, Carlos Mariguela, Milton Santos, Glauber Rocha e outros nomes importantes. Em seu último documentário, Silvio não define nenhum personagem em particular, mas dá o alerta para uma grave questão que atualmente afeta a vida e a saúde dos brasileiros: o envenenamento a partir dos alimentos.
Em O veneno está na mesa, lançado na segunda (25) no Rio de Janeiro, o documentarista mostra que o Brasil está envenenando diariamente sua população a partir do uso abusivo de agrotóxicos nos alimentos. Em um ranking para se envergonhar, o brasileiro é o que mais consome agrotóxico em todo o mundo, sendo 5,2 litros a cada ano por habitante. As consequências, como mostra o documentário, são desastrosas.
Em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato, Silvio Tendler diz que o problema está no modelo de desenvolvimento brasileiro. E seu filme, que também é um produto da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida, capitaneada por uma dezena de movimentos sociais, nos leva a uma reflexão sobre os rumos desse modelo.
Confira a íntegra da entrevista no Brasil de Fato, 01/08, por Aline Scarso.
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Confira também reportagem sobre o evento de lançamento, por Bruna Scot para a TV Puc: http://bit.ly/nt2kEE
3. O país dos agrotóxicos
Consumidores desinformados, falhas no registro de intoxicações e limitações dos poderes de controle da Anvisa são alguns dos problemas que o repórter Rodrigo Carvalho levanta neste Cidades e Soluções: como isto atinge a nossa vida, a nossa saúde? Como o consumidor pode se tornar mais consciente para esta questão?
Confira a reportagem especial do programa Cidades e Soluções, da Globo News:
http://g1.globo.com/platb/globo-news-cidades-e-solucoes/
4. Contaminação da água não é monitorada no Brasil
A água potável no Brasil pode conter 22tipos de agrotóxicos, 13 de metais pesados, 13 de solventes e seis de desinfetantes. Essa presença contaminante é tolerada até níveis fixados em uma escala oficial, que às vezes é ultrapassada por conveniências econômicas e devido a controles inadequados. Até 1977 as autoridades determinavam que a água própria para consumo humano não podia conter resíduos de mais de 12 agrotóxicos e dez metais. Nada sobre os demais. Desde então foram feitas duas atualizações, em 1990 e 2004, “legalizando” os resíduos de novos insumos químicos usados na agricultura e na indústria, lamentou Wanderlei Pignati, médico e professor da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).
Em comparação, a União Europeia só admite cinco agrotóxicos, com limites inferiores aos previstos no Brasil e um total que impede que cada um chegue ao máximo tolerado, cuidado este também não adotado no Brasil. O controle de qualidade da água potável, ainda baseado em eliminar bactérias, não acompanha a crescente contaminação química, que exige equipamentos “caros e sofisticados” em medições complexas, afirmou Pignati, especialista que é referência nacional na pesquisa e na luta contra o que se considera abuso de venenos agrícolas.
O Brasil se converteu, há três anos, no maior consumidor mundial de defensivos agrícolas de cultivos, apesar de produzir, por exemplo, menos de um terço de grãos do que os Estados Unidos. É o custo da liderança em agricultura tropical, alcançado nas últimas décadas e que lhe permitiu exportar US$ 76,4 bilhões em bens deste setor no ano passado. A façanha econômica brasileira se concretizou graças a muita pesquisa agronômica e intenso emprego de fertilizantes, inseticidas, herbicidas e fungicidas, além da aposta nas monoculturas extensivas, especialmente a soja, que se converteu no principal produto das exportações, superando de longe os tradicionais café e açúcar.
O Estado do Mato Grosso, no centro oeste do país e na fronteira sudeste da Amazônia, sintetiza essa mudança ao se constituir no maior produtor nacional de soja e, por extensão, também o maior consumidor de defensivos agrícolas, denominação para os agroquímicos preferidos pelos produtores e camponeses.
Além de expandir a área plantada, o que ocorre a partir do desmatamento, o setor produtor local intensificou o uso de agrotóxicos. “Há dez anos aplicavam-se oito litros em um hectare de soja, hoje são dez litros”, disse Pignati. “Os agrotóxicos são uma droga lícita, como o álcool e o tabaco”, acrescentou ao responder uma pergunta da IPS. O modelo de desenvolvimento agrícola brasileiro estimula seu uso, isentando-os, por exemplo, do imposto comercial que, no entanto, é aplicado em medicamentos, em uma prioridade reversa, em detrimento da saúde, ressaltou o especialista.
Pignati é um dos ativistas da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, lançada no Mato Grosso no começo de junho, que se dedica a estudar o assunto e divulgar seus conhecimentos desde que chegou à conclusão de que é mais eficiente atacar as causas das enfermidades do que formar médicos para tratamentos individuais. Na universidade, vinculou-se ao Departamento de Saúde Coletiva. O Mato Grosso consome cerca de 150 milhões de litros de agrotóxicos por ano, equivalente a 50 litros por habitante, contra a média nacional de 5,2 litros, segundo Pignati.
É inevitável contaminar as águas em um Estado que possui milhares de nascentes fluviais que alimentam as bacias do Rio da Prata e outras quatro amazônicas, alertou Pignati. O sistema de tratamento da água para consumo da população data de “cem anos atrás” e busca retirar contaminantes por decantação, mas muitos produtos químicos escapam desse método e ficam dissolvidos na água, explicou. Seus efeitos não são apenas as diarreias, mas neurológicos, cancerígenos, endocrinológicos, psiquiátricos e sua presença persiste durante décadas.
A “disfunção endócrina”, um tema recente evidenciado pela proliferação de diabetes, hipotireoidismo e outros distúrbios, servem de alerta para esse problema, alerta o médico. O risco sanitário no Brasil aumenta pelo uso de venenos que há muito tempo foram proibidos em outros países, especialmente na Europa. O caso emblemático é o Endosulfan, um inseticida responsável por intoxicações fatais, abortos, má-formação fetal e danos aos sistemas nervoso e imunológico.
Uma resolução governamental de 2010 determina sua abolição gradual no Brasil. O Endosulfan estará proibido somente a partir de 2013, e nas próximas semeaduras ainda será permitida a utilização de 14,8 milhões de litros. Outros 13 produtos estão sendo avaliados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A aplicação desses venenos por meio de aviões, o que agrava a contaminação de pessoas, água e biodiversidade devido à dispersão incontrolada, é um alvo prioritário dos ambientalistas.
Uma “chuva de agrotóxicos”, lançada por um avião pulverizador, caiu em março de 2006 sobre Lucas do Rio Verde, cidade de 45 mil habitantes no norte do Mato Grosso, rodeada de soja em uma época ou de milho e algodão, em outra. A intoxicação de pessoas, animais e plantações provocou condenações e amplos debates. Outro grande impacto teve a divulgação em março de um estudo feito por Danielly Palma, coordenado por Pignati, que identificou a presença residual de agrotóxicos no leite materno de 62 mulheres examinadas no ano passado em Lucas de Rio Verde em 2010.
Em todas havia DDE, que é no que se transforma o DDT (dicloro difenil tricoloroetano), e em 44% delas foram encontrados resíduos de Endosulfan. Mas estas críticas e pesquisas são relativizadas por dirigentes políticos do mundo dos grandes negócios agropecuários. A comparação com a Europa é indevida, devido às condições distintas. Os agricultores brasileiros cumprem as regras fixadas pela Anvisa, o órgão regulador do Ministério da Saúde, afirmou Seneri Paludo, diretor-executivo da Federação da Agricultura de Mato Grosso.
A quantidade de consumo de defensivos agrícolas por quantidade de habitantes tampouco é uma medida legítima, acrescentou Paludo. Os agricultores tendem a usar “uma dose inferior à necessária, o que às vezes agrava as pragas”, porque os defensivos representam maiores custos, afirmou. Sua disposição em proteger o meio ambiente se comprova pelo fato de Mato Grosso ser líder nacional em coleta de embalagens de agroquímicos usados, ressaltou o dirigente.
Por sua vez, Edu Pascoski, secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Lucas do Rio Verde, argumenta que os resíduos identificados nas pesquisas em seu Município “estão dentro dos níveis aceitáveis”, fixados pela Anvisa. Também justificou que o DDT e o DDE permanecem nos seres humanos por mais de 60 anos, por isso o que foi encontrado nos estudos de Danielly Palma pode refletir o uso do produto em etapas muito anteriores à sua proibição em 1998.
Contudo, se forem verificados “abusos no uso de agroquímicos”, isso será devido a permissões dadas por autoridades nacionais, afirmou Pascoski, após garantir que sua cidade apresenta bom desempenho ambiental, com um acompanhamento constante da qualidade da água potável, áreas de proteção preservadas ou em recuperação e abundante vegetação.
Fonte: Jornal do Brasil, 25/07/2011.
5. Conexão Futura: entrevista sobre agrotóxicos no Brasil
O programa Conexão Futura, exibido ao vivo pela TV Futura dia 28/07, tratou do problema dos agrotóxicos no Brasil e das alternativas para a transição para uma agricultura sadia. Os entrevistados Denis Monteiro (Articulação Nacional de Agroecologia) e Martin Maurer (Cooperativa Ecocitrus) falaram também sobre a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida.
Para assistir ao programa: http://pratoslimpos.org.br/?p=2839
6. “Aldo Rebelo, oportunista, se vendeu pra bancada ruralista”
Embalados por ‘marchinhas’ do tipo “Aldo Rebelo, oportunista, se vendeu pra bancada ruralista” e “Agronegócio, fica esperto, porque o povo não quer o seu progresso”, cerca de duzentos estudantes realizaram uma marcha pelas principais avenidas do centro de Cuiabá, na tarde desta sexta (29), protestando contra a alteração do Código Florestal Brasileiro.
Os manifestantes são de 19 universidades federais e estaduais brasileiras, que estão na capital desde o último dia 25, participando do 41° Congresso Brasileiro de Estudantes de Engenharia Florestal. Segundo Amanda Paiva, 22 anos, que cursa Florestal na Universidade Federal Rural do Amazônia (UFRA), todos os anos durante o Congresso, os estudantes tiram um dia para realizarem um ato público. “Queremos colocar para fora dos portões da universidade os debates travados em sala de aula”, ressalta Amanda. Como o novo Código pode ser aprovado a qualquer momento no Senado Federal, os futuros engenheiros florestais saíram às ruas, para dialogar com a sociedade sobre as possíveis consequências do novo Código para a população.
Lucas Amorim, 23 anos, estudante da Federal de Sergipe, explica que a diminuição das Áreas de Preservação Permanente (APP’s), a desobrigação de pequenos proprietários em recompor Reservas Legais (RLs) e anistia a desmatadores, estão entre os principais pontos criticados pelos estudantes com relação ao novo Código. “O que nós buscamos com essa marcha não é o enfrentamento a ninguém, mas sim propor um debate com toda a sociedade, para que um assunto tão importante como este não seja tratado às escondidas”, revela Amorim.
O engenheiro Florestal Fábio Miranda, formado pela Universidade de Brasília (UnB) e que atualmente faz mestrado em Ecologia, revela que a proposta de alteração do Código Florestal busca atender os interesses do agronegócio e não vai trazer benefício nenhum à agricultura familiar. “É uma proposta que só tende a aumentar os desmatamentos, as queimadas, enfim, algo totalmente nocivo ao meio ambiente”, pontua.
De acordo com uma das coordenadoras da Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Florestal (ABEEF), Dalva Angélica Graça, o objetivo das manifestações realizadas pelos estudantes em todo Brasil é mobilizar pessoas, para que os movimentos tenham condições de reverter a proposta do Código, antes que ela seja aprovada no Senado.
Fonte: Circuito Mato Grosso, 29/07/2011, por Camila Ribeiro.
A alternativa agroecológica
Produção sem agrotóxicos no DF
Enésio Bezerra Cabral, 67 anos, começou a pesquisar sobre o cultivo há quatro anos quando viu as primeiras mudas brotarem no solo da Vinícola Vivendas, no Assentamento 26 de Setembro, localizado nas proximidades de Taguatinga-DF. A intenção do funcionário da Advogacia-Geral da União (AGU), que planta a fruta por hobby, era obter um produto final sem o uso de agrotóxicos, com excelência para um público específico. Ele conseguiu. Hoje, mistura leite com extrato de nim – uma planta que funciona como repelente – para pulverizar o plantio de uvas das categorias Isabel, Niágara e RBS.
Além disso, aduba o plantio com produtos naturais e faz a irrigação no sistema de gotejamento. O resultado é um cacho doce, bonito, sem bichos e que pode ser saboreado direto do pé sem preocupação com agrotóxicos. “A ideia é ter um produto de alta qualidade e orgânico”, ressalta. Ele produz entre sete e oito toneladas por safra, mas ainda não arriscou vender para supermercados ou feiras. “Vendo para amigos, faço sucos, mas agora quero entrar em um novo ramo para o DF, o de vinhos”, observou.
Em dois anos, ele quer comercializar a uva in natura e a bebida para toda a região. “O vinho é um processo mais demorado, estou estudando para fazer algo de qualidade. Sou bem autodidata. A uva Isabel é excelente para produzi-lo. Nesta safra, já começarei a testar a possibilidade. Vou utilizar metade desta colheita para fazer a bebida e a outra para doar a creches. Quero mostrar que o DF pode produzir uvas de qualidade”, afirmou. Ele pretende ainda aproveitar uma técnica desenvolvida pela Embrapa. “A uva RBS é muito doce e se misturada a sucos ou vinhos reduz em 30% o uso de açúcar. Vou utilizá-la na minha produção”, relatou.
Origem indiana
A Nim é uma planta da Índia, trazida para o Brasil em 1992. A árvore cresce rápido e tem os frutos nos cinco primeiros anos de vida. As substâncias encontradas nela agem como repelentes e, quando aplicadas diretamente no inseto podem matar ou provocar alterações genéticas. Os animais atingidos por essa substância reproduzem outros com corpo defeituoso, de menor tamanho, com baixa capacidade de alimentação e produção, o que diminui a proliferação de pragas.
Fonte: Correio Braziliense, 30/07/2011.
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Campanha Brasil Ecológico, Livre de Transgênicos e Agrotóxicos
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