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7 de maio de 2011
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Oficina avalia políticas de crédito para a agricultura familiar

No dia 16 de fevereiro, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Palmeira (PR), 33 agricultores, técnicos, professores e dirigentes sindicais de diversas instituições da sociedade civil organizada se reuniram no intuito de refletir e discutir sobre os processos de financiamento agrícola promovidos pelas políticas públicas locais, regionais e estatais.

Dentre as instituições presentes, estiveram: os STRs de Palmeira e São João do Triunfo, o Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Sintraf) de Irineópolis (SC), Casa Familiar Rural de São Mateus do Sul, Conselho de Desenvolvimento Rural de Palmeira e São João do Triunfo, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri) de Irineópolis (SC), Emater (Morretes), Assentamento Gleba Pantanal (Morretes), Colégio Agrícola de Palmeira e como proponentes da discussão e reflexão a Universidade Federal do Paraná e a AS-PTA.

A reunião teve início com a apresentação do panorama de como essa política pública, sobretudo o sistema de crédito Pronaf, vem evoluindo e sendo desenvolvida nos municípios de Palmeira e São João do Triunfo. Esses estudos apontam o crescente endividamento da agricultura familiar e, em função do não pagamento de muitas dessas dívidas, há muitos bancos da região que vêm fazendo o recadastramento dos agricultores para novos financiamentos, eliminando assim a aprovação automática dos projetos. Em alguns municípios, propriedades e maquinários de agricultores familiares chegam a ser submetidos a leilão.

Como saída para esse estado de coisas, as experiências regionais com base agroecológica buscam capitalizar as famílias, permitindo a elas sanar suas dívidas e desenvolver uma agricultura mais independente, distante desse sistema de crédito, respeitando princípios de economia justa, coerência social e responsabilidade ambiental.
Com o entendimento de que esse tipo de crédito não promove autonomia e segurança, algumas propostas foram apresentadas como caminho para mudar esse cenário. Além de maiores esclarecimentos sobre as linhas de crédito, as

  • organizações buscarão ajudar no embate político e na reformulação de planilhas Pronaf mais adequadas aos processos de transição agroecológica. A seguir, outros encaminhamentos apontados pelos participantes da oficina:Organizar e estimular redes de integração à comercialização, facilitando assim o acesso a mercados institucionais Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Política Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e mercados locais;
  • Trabalhar bases locais estimulando o processo de transição agroecológica através de intercâmbios e processo e experimentação;
  • Monitorar a contaminação das sementes crioulas por transgênicos;
  • Trabalhar com a juventude, a fim de estimular sua permanência no campo;
  • Identificar, valorizar as experiências e resultados alcançados pelas famílias, difundindo sistematizações para outras famílias da agricultura familiar;
  • Trabalhar a integração entre instituições de ensino e organizações de base na construção de conhecimentos de caráter agroecológico.

Após levantar as propostas dos grupos de trabalho da oficina, a UFPR e a AS-PTA apresentaram um primeiro passo. Por meio de um projeto em Manejo Ecológico de Solos, submetido à área de atuação nos municípios de Palmeira, São João do Triunfo e Morretes, com o apoio do CNPq, pretende-se apoiar redes locais de inovação agroecológica no desenvolvimento e disseminação de práticas em manejo ecológico de solos em culturas anuais, visando a realização de 40 projetos Pronaf orientados a processos de transição agroecológica.

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Tags:agricultura familiar, Crédito, Financiamento, PAA, palmeira

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