• Quem somos
  • Programas
  • Temas de intervenção
  • Biblioteca
  • Lume
  • Revista Agriculturas
  • Entre em Contato
17 de agosto de 2017
  • Notícias

Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico é lançada durante encontro do Polo da Borborema

DSC01838Nesta quinta-feira (17) durante o encontro de balanço do Polo da Borborema, uma rede de 14 sindicatos de trabalhadores rurais da região da Borborema na Paraíba, que atua em parceria com a AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia, foi realizado o lançamento da Campanha pela Divisão Justa do Trabalho Doméstico, realizada pela Rede Feminismo e Agroecologia do Nordeste, que na Paraíba tem a frente o GT Mulheres e Agroecologia da Articulação do Semiárido Paraibano (ASA Paraíba).

Adriana Galvão Freire, assessora técnica da AS-PTA e integrante do GT Mulheres da ASA, explicou como surgiu a iniciativa da Campanha: “Nós participamos de uma pesquisa nacional sobre ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) e Feminismo, e durante o processo da pesquisa, evidenciou-se que havia uma sobrecarga muito grande de trabalho sobre as mulheres, um trabalho que embora essencial, fica invisível aos olhos da sociedade e para o capital”.

DSC01830Para provocar a reflexão, foi feita a seguinte pergunta à plenária: “Qual é o espaço da casa onde você passa a maior parte do seu tempo?”. A resposta não surpreendeu, a maioria dos homens passa o tempo na sala e no quarto, enquanto que a unanimidade das mulheres gasta seu tempo na cozinha.

Durante o lançamento, foi apresentado o vídeo da campanha, uma animação que mostra como a falta de divisão do trabalho doméstico torna pesada a rotina de “Rosa” personagem do material inspirada em milhares de trabalhadoras rurais que cumprem uma dupla ou tripla jornada de trabalho.

Aconteceu então uma rodada de debate: “Os homens dizem que ajudam, mas devem é dividir o trabalho. Porque quando dizem que ajudam, é como se fosse uma responsabilidade da mulher. As pessoas às vezes me dizem que eu tenho que agradecer pelo meu marido fazer o trabalho dentro de casa, eu não acho que devo agradecer, não. A casa é uma responsabilidade compartilhada por todos que moram nela”, disse Roselita Vitor, da coordenação do Polo da Borborema.

DSC01841O lançamento Estadual da Campanha acontecerá em Campina Grande, no dia 21 de setembro. Serão realizadas atividades de formação sobre o tema, um kit com materiais da campanha foi entregue a cada um dos 14 sindicatos rurais presentes.

 

Compartilhe esse conteúdo
Tags:Divisão do trabalho Doméstico, mulheres

Notícias Relacionadas

ANA lança vídeo final do Prêmio #AHistóriaQueEuCultivo no Dia Internacional da Biodiversidade Intercâmbio entre Arranjos – os caminhos da chaya e as cozinhas comunitárias Em reunião com Secretaria Estadual da Agricultura Familiar, Polo da Borborema recusa sementes de milho contaminadas por transgenia e a instalação de parques eólicos

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

8 + 4 =


Blog em Pratos Limpos

Boletim Sementes Crioulas – por uma alimentação livre de transgênicos e agrotóxicos

Milho crioulo distribuído pelo Governo do RN é livre de transgenia

Encontro de Guardadores(as) de Sementes e de experiências de chuva de Orós, no Ceará, celebra e preserva a sabedoria popular

Segurança digital e produção de conhecimento: a importância do software livre para o movimento agroecológico

Bela Gil prepara Cuscuz Nordestino com água de cisterna e pede apoio à Campanha Tenho Sede

Sementes crioulas: verdadeiros patrimônios genéticos

Revista Agriculturas

Últimos Posts

  • ANA lança vídeo final do Prêmio #AHistóriaQueEuCultivo no Dia Internacional da Biodiversidade
  • Intercâmbio entre Arranjos – os caminhos da chaya e as cozinhas comunitárias
  • Em reunião com Secretaria Estadual da Agricultura Familiar, Polo da Borborema recusa sementes de milho contaminadas por transgenia e a instalação de parques eólicos
  • Em Marcha, as agricultoras da Borborema paraibana dizem NÃO aos parques eólicos
  • Está no ar a Folha Informativa n.10: Sem feminismo, não há agroecologia!

A AS-PTA - Agricultura Familiar e Agro­ecologia é uma associação de direito civil sem fins lucrativos que, desde 1983, atua para o fortalecimento da agricultura familiar e a promoção do desenvolvi­mento rural sustentável no Brasil.

  • Quem somos
  • Temas de intervenção
  • Biblioteca
  • Revista Agriculturas
    • Sobre a Revista
    • Próximas Chamadas
    • Submeter Artigo
    • Assine
  • Campanha Transgênicos
  • Entre em Contato
  • Assine o Feed