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POR UM BRASIL ECOLÓGICO,
LIVRE DE TRANSGÊNICOS & AGROTÓXICOS
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Número 658 – 10 de janeiro de 2014
Car@s Amig@s,
O Departamento de Agricultura do governo dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) publicou em 03 de janeiro a versão preliminar do Relatório de Impacto Ambiental sobre as variedades transgênicas de milho e soja tolerantes à aplicação do perigoso herbicida 2,4-D, dando sinal verde para a comercialização e o plantio das sementes. A divulgação do Relatório abre uma consulta púbica de 45 dias.
O USDA propõe em seu documento que as sementes não sejam reguladas pelo Plant Pest Act, que dá ao APHIS (Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal, em inglês) autoridade sobre organismos que possam colocar em risco a agricultura do país – proposta que tem sido combatida ao longo dos últimos dois anos por mais de 150 grupos de agricultores, consumidores, organizações de saúde pública, grupos ambientalistas, empresas e mais de 400 mil indivíduos.
Segundo a estimativa do próprio USDA apresentada em seu Relatório de Impacto, a liberação das novas sementes aumentará em duas a seis vezes o uso do 2,4-D. Outras projeções apontam um aumento muito maior – como é o caso da estimativa feita pelo renomado cientista agrícola Charles Benbrook, que calcula que o plantio em larga escala do milho Enlist, da Dow, poderá elevar o consumo do 2,4-D em 25 vezes em cinco anos.
Não obstante reconhecer que a liberação das novas variedades aumentará o consumo do herbicida, o USDA argumenta que as sementes em si não apresentam riscos para outras plantas (sic) e que portanto não demandam uma avaliação mais aprofundada por parte do órgão – a mesma (e absurda) linha de argumentação que tem sido usada no Brasil pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança no processo de avaliação das sementes tolerantes a herbicidas.
As sementes tolerantes ao 2,4-D têm sido apresentadas como uma solução para o enfrentamento do problema da resistência de diversas espécies de mato ao herbicida glifosato (o Roundup, da Monsanto), que tem reduzido a eficiência do sistema de produção Roudup Ready (RR) e causado grandes prejuízos aos produtores nos EUA e também no Brasil. O desenvolvimento da resistência no mato e o consequente aumento no uso do veneno é um efeito que foi previsto e alertado pelos críticos da tecnologia desde que a liberação das sementes transgênicas começou a ser considerada – diga-se de passagem, é bastante óbvio que o uso continuado, por sucessivas safras, de um mesmo mata-mato provocaria o desenvolvimento de resistência ao produto, levando os agricultores a aumentar as doses e o número de aplicações na tentativa de compensar a perda de eficácia do veneno.
No lugar de enfrentar de fato o problema (o que não se poderia mesmo esperar das grandes empresas de sementes & agrotóxicos que buscam ampliar o mercado de seus produtos), a falsa solução proposta levará à repetição do fenômeno, e dando um grande passo atrás, pois trata-se agora de venenos ainda mais tóxicos que o glifosato. O 2,4-D, um dos componentes do Agente Laranja, usado na Guerra do Vietnã para desfolhar florestas, tem sido relacionado a casos de câncer, mal de Parkinson, baixa contagem de esperma e nascimento de crianças com malformações.
O milho Enlist é uma das oito variedades transgênicas tolerantes à aplicação de herbicidas aguardando aprovação do USDA. Há ainda 5 variedades de soja, uma de algodão e outra de uma espécie gramínea (Agrostis stolonifera). Duas dessas variedades (milho e soja) foram geneticamente modificadas para resistir à aplicação do herbicida dicamba, um agrotóxico que, assim como o 2,4-D, é conhecido por se dispersar facilmente pelo ar e prejudicar lavouras, pomares e jardins vizinhos.
O 2,4-D é o responsável pelo maior número de casos de danos a lavouras de soja, algodão, frutas e hortaliças e outras culturas do que qualquer outro herbicida nos EUA, justamente em função da sua alta deriva (dispersão pelo ar).
Agora a Agência de Proteção Ambiental do governo dos EUA (EPA, em inglês) irá realizar sua própria avaliação de risco para então decidir sobre a aprovação dos novos usos propostos pela Dow para o herbicida 2,4-D.
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A revista BioScience publicou um relatório intitulado “Navigating a Critical Juncture for Sustainable Weed Management”, alertando sobre a insustentabilidade do manejo do mato através de lavouras transgênicas tolerantes à aplicação de herbicidas [David A. Mortensen, J. Franklin Egan, Bruce D. Maxwell, Matthew R. Ryan, Richard G. Smith. Navigating a Critical Juncture for Sustainable Weed Management. BioScience, Vol. 62, No. 1 (January 2012), pp. 75-84.
Sobre o mesmo tema, leia também matéria (em inglês) publicada em novembro de 2013 pela Universidade do Estado de Mihigan [2,4-D and Dicamba-Resistant Crops and their Implications for Susceptible Non-Target Crops].
Com informações de:
USDA gives green light for 2,4-D-tolerant corn and soybeans – Pesticide Action Network, 03/01/2014.
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Neste número:
1. MPF-DF dá 180 dias para Anvisa concluir reavaliação do 2,4-D
2. Milho transgênico infesta lavouras de soja e causa prejuízos
3. China rejeita milho transgênico dos EUA e começa a importar milho da Ucrânia
4. EUA avalia liberação de eucalipto transgênico e CFS publica novo relatório sobre o tema
A alternativa agroecológica
Tecnologia Social da Cooperafloresta está entre as três melhores do país
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1. MPF-DF dá 180 dias para Anvisa concluir reavaliação do 2,4-D
A Procuradoria da República no Distrito Federal (PR/DF) aconselhou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que termine, em até seis meses, a reanálise de toxicologia do herbicida sal ou éster amina do ácido 2,4 diclorofenoxiacético (2,4-D), usado contra ervas daninhas de folha larga. A PR/DF indicou também à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que protele, pelo mesmo tempo, qualquer resolução a respeito da autorização para o comércio de grãos geneticamente modificados de milho e soja que resistem ao defensivo agrícola.
As recomendações foram enviadas na quinta-feira, 19 [de dezembro]. Apurações em andamento na Procuradoria-Geral da República (PGR) mostram a presença de incertezas científicas a respeito dos resultados prejudiciais da substância na natureza e no corpo humano. Pesquisas e estudos recentes, por exemplo, estabelecem uma correspondência potencial da utilização do defensivo a mudanças na genética, formação anômala do embrião, contaminação do leite materno, alterações dos hormônios e tumores malignos, entre outras doenças.
A exigência de reexame do registro do 2,4-D no País foi admitida pela própria Anvisa, em 2006, em encontro com funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ministério da Agricultura, Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindiveg) e PGR.
R7, 24/12/2013 (AE)
2. Milho transgênico infesta lavouras de soja e causa prejuízos
Milho guaxo amplia custo
Plantas de milho que sobreviveram à entressafra, em Mato Grosso, e germinaram nos campos, foram batizadas de milho guaxo, aquele que como a soja, nasce de forma voluntária e fora de época, e que acaba sendo um problema aos produtores. Os pés que não deixam de ser uma planta daninha estão presentes em meio às lavouras de soja e a sua difícil eliminação começa a trazer preocupações, pois acaba sendo uma a mais para disputar espaço, nutrientes e água com a soja e que vai demandar recursos para seu banimento. O milho guaxo se apresenta como ameaça à lavoura e às margens dos sojicultores.
Como explica o diretor técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja/MT), houve relatos da existência e da resistência dele na safra passada. Esse milho guaxo é transgênico e por isso há uma dificuldade maior para destruição. “O milho guaxo resulta dos grãos perdidos durante a colheita da segunda safra. Ele cresce em meio à soja em estágio vegetativo que caminha para o estágio produtivo. A resistência foi constatada na safra passada, mas este ano a situação se agravou. Já estamos alertando há duas safras sobre o problema e os prejuízos que podem causar”.
Conforme alerta a entidade, essa ocorrência é séria e essa presença indesejada preocupa por três grandes motivos. Primeiramente, pelo custo que o produtor terá com a aplicação de herbicidas, pois o milho RR (transgênico) é resistente ao princípio ativo do glifosato. Em segundo, o milho invasor funciona como uma planta hospedeira, tornando-se uma boa fonte para disseminação de pragas, servindo de alimento e proteção para a lagarta Helicoverpa, por exemplo. E terceiro, pelo milho se tornar uma planta daninha que acaba competindo com a soja pelos nutrientes e água.
Saindo do campo, o prejuízo pode ser ainda maior. Da porteira para fora o maior temor é o de que haja mistura de grãos de soja com os de milho durante a colheita e isso irá sem dúvida acarretar em maiores descontos pelas empresas (tradings). E quanto maior o desconto, menos o produtor recebe. O aumento do índice de impurezas em meio à soja seria uma consequência da presença do milho guaxo.
Atenção – Nas visitas realizadas pela equipe técnica da Aprosoja/MT às lavouras de soja, em Mato Grosso, a maior concentração do problema foi constatada em locais onde houve o cultivo de segunda safra com o milho RR, e até mesmo em híbridos não RR. Dentre os possíveis motivos estão: a polinização do milho “não RR” por híbridos RR, cultivados em áreas próximas, e a mistura de sementes de milho RR em híbridos não RR. (…)
Diário de Cuiabá, 15/12/2013
3. China rejeita milho transgênico dos EUA e começa a importar milho da Ucrânia
Ao longo de 2013 a China rejeitou a importação de 601 mil toneladas de milho transgênico e produtos derivados oriundos dos EUA. A informação foi divulgada pela agência oficial de notícias Xinhua News, citando a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena.
Os últimos números citados pela Xinhua News apontam um total de produtos rejeitados 56 mil toneladas maior do que o anunciado em 19 de dezembro, indicando o contínuo monitoramento do milho estadunidense e produtos derivados para identificação da variedade transgênica MIR 162, desenvolvida para matar insetos e não autorizada no país.
Enquanto isso, um carregamento de milho não transgênico proveniente da Ucrânia entrou no país em 6 de dezembro, segundo um informe datado de 25 de dezembro e publicado no site da Empresa Nacional de Engenharia da China.
A Empresa Nacional de Engenharia começou a comercializar milho da Ucrânia a partir de contratos que entraram em vigor em dezembro de 2012. Em maio do mesmo ano o ministro de agricultura da China concordara em financiar projetos de agricultura na Ucrânia no valor de US$ 3 bilhões em troca de termos que incluem os direitos de vender produtos agrícolas ucranianos. A Ucrânia deve exportar 18 milhões de toneladas de milho na safra 2013-2014, empatando com a Argentina como terceiro maior exportador mundial do grão, atrás dos EUA e do Brasil, segundo previsão do Departamento de Agricultura dos EUA divulgada em dezembro.
Bloomberg News, 06/01/2014
4. EUA avalia liberação de eucalipto transgênico e CFS publica novo relatório sobre o tema
A ONG Center for Food Safety (CFS) publicou um novo relatório intitulado “Árvores Geneticamente Modificadas: a nova fronteira da biotecnologia”. A publicação chega no momento em que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) avalia a autorização para o plantio irrestrito, por todo o sudeste do país, da primeira árvore transgênica: o eucalipto modificado pela empresa ArborGen para crescer em climas mais frios. Há uma lista de outras árvores transgênicas sendo desenvolvidas.
O relatório alerta que enquanto a indústria promove as árvores transgênicas como ambientalmente estáveis, elas irão, ao contrário, promover um efeito devastador sobre o meio ambiente. Servindo para ampliar os lucros das corporações de papel, polpa de celulose, biocombustíveis, madeira e energia, as árvores transgênicas poderão facilitar a expansão de monoculturas florestais de larga escala altamente demandantes de fertilizantes sintéticos e agrotóxicos, consumir grandes quantidades de água, reduzir a biodiversidade e muito possivelmente aumentar a emissão de gases do efeito estufa. As florestas transgênicas irão provavelmente aumentar o desmatamento e poluir o meio ambiente, assim como têm feito as monoculturas florestais não transgênicas.
O CFS propõe a aplicação do princípio na avaliação desta nova e pouco testada tecnologia e que sejam consideradas outras alternativas mais sustentáveis.
Acesse o relatório na íntegra (em inglês).
Third World Network, 29/12/2013
A alternativa agroecológica
Tecnologia Social da Cooperafloresta está entre as três melhores do país
Trata-se do prêmio promovido pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, que na edição 2013 elegeu o projeto ‘Agrofloresta baseada na estrutura, dinâmica e biodiversidade florestal’ um dos três melhores do Brasil, na categoria “Comunidades Tradicionais, Agricultores Familiares e Assentados da Reforma Agrária”. A edição deste ano teve 1.011 inscritos e, ao final, cinco categorias definidas, com 15 projetos premiados. (…)
A Associação dos Agricultores Agroflorestais de Barra do Turvo/SP e Adrianópolis/PR (Cooperafloresta) ficou em segundo lugar na categoria. (…) As vencedoras foram escolhidas segundo critérios de inovação, interação com a comunidade, poder de transformação social e potencial de reaplicabilidade.
‘Agrofloresta baseada na estrutura, dinâmica e biodiversidade florestal’
O conceito da Tecnologia Social desenvolvida pela Cooperafloresta é o de aliar o desenvolvimento econômico e social com a integração entre homem e natureza. Em Barra do Turvo (SP), no Vale do Ribeira – região com um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado – onde, em 2003, a Associação iniciou a implantação desta Tecnologia, a população não tinha conhecimento sobre técnicas de manejo e prevalecia a monocultura, com exploração predatória dos recursos naturais da Mata Atlântica, bioma da região.
No sistema convencional, de monocultivo, o solo geralmente chega a um ponto em que fica completamente degradado e sem nutrientes para produzir e manter as reservas naturais. Ao acompanhar a dilapidação do patrimônio genético da floresta, aliada à ausência de uma política voltada ao manejo sustentável, com famílias abandoando suas terras, sem destino, saúde e trabalho, iniciou-se estudo e implantação da Agrofloresta na região.
Com a Agrofloresta, o material vegetal pré-existente é cortado e disposto de forma ordenada e com arranjo definido no solo, sem a utilização de fogo. Ao longo do tempo, há um manejo intensivo da vegetação, especialmente na poda e na disposição do material podado no solo, criando o que se chama de ‘berços’. Desta maneira, o aproveitamento da matéria orgânica pela vida do solo é ainda maior que nas clareiras naturais. A água entra melhor na terra, com maior aproveitamento. É nesta pequena faixa que se colocam as sementes, tubérculos ou manivas. Ao longo do tempo, vão surgindo várias espécies de plantas por regeneração natural.
Na agricultura convencional, essas espécies seriam eliminadas. Em uma agrofloresta, procura-se manter, a cada etapa de sucessão, espécies adequadas às situações de fertilidade do solo, conjunto de espécies companheiras ao redor e luminosidade nos diferentes andares. O resultado é a integração entre homem e natureza. “Consideramos ser essa a agricultura ideal para o planeta, pois a convencional está destruindo e desrespeitando o meio ambiente. A nossa técnica trabalha a relação homem e natureza, pois os cultivos em equilíbrio não se exaurem, mas colaboram entre si, mutuamente”, enfatiza Lucilene Vanessa Andrade, agrônoma que integra a equipe técnica da Cooperafloresta.
Com isso, na agrofloresta você está plantando e colhendo ao mesmo tempo e regularmente gerando renda. O adubo vem da própria natureza; as podas feitas corretamente deixam os raios de sol entrar e dão força para as verduras, legumes, hortaliças, frutas crescerem. E o mais importante: tudo vai para as próprias famílias por meio da comercialização coletiva.
“Vale ressaltar que as agroflorestas, conduzidas sob uma lógica agroecológica, transcendem qualquer modelo pronto e incorporam a sustentabilidade quando se desenham agroecossistemas adaptados ao potencial natural do lugar, aproveitando os conhecimentos locais. Assim sendo, não existe um modelo, e sim, princípios, fundamentos e práticas que têm que ser adaptados a cada realidade”, finaliza a engenheira agrônoma Lucilene Vanessa. (…)
Prática agroflorestal também fortalece assentamentos de Reforma Agrária
Famílias agricultoras de assentamentos de Reforma Agrária, em diversos municípios do Brasil, também estão sendo beneficiadas pela adoção dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) com apoio da Cooperafloresta.
Atualmente, cerca de 180 famílias agriculturas assentadas, distribuídas nos municípios de Morretes, Antonina, Paranaguá, Serra Negra (Litoral do Paraná), Lapa (grande Curitiba/PR), Ribeirão Preto e Apiaí (ambos em São Paulo) estão tornando seus lotes em um modelo viável de produção alternativa à monocultura e um exemplo de reforma agrária bem-sucedida.
Cada localidade com suas peculiaridades climáticas e socioeconômicas estão se integrando em torno de um só objetivo: proteção e recuperação ambiental aliadas ao resgate da dignidade de vida das famílias. “Para tanto, o trabalho é detalhado, moroso, mas satisfatório”, diz Nelson Corrêa Netto [engenheiro agrônomo e técnico da Cooperafloresta].
“Apesar dos assentados já terem conhecimento sobre o respeito ao meio ambiente em razão do engajamento na causa da Reforma Agrária, na maioria dos lotes, a exemplo dos de Ribeirão Preto, as terras estão desgastadas pelo uso de agrotóxicos, heranças deixadas pelo cultivo da cana de açúcar”, finaliza o engenheiro agrônomo Nelson Eduardo Corrêa Netto.
“Hoje pra mim não tem outra forma de agricultura que não seja no sistema agroflorestal, onde tem vida, fartura, diversidade, renda e ainda contribuímos com meio ambiente”, ressalta Ademir Fernandes, do Assentamento Pantanal, membro do Grupo Agroflorestal Gralha Azul /MST em Morretes, litoral do Paraná.
Cooperafloresta – via ANA – Articulação Nacional de Agroecologia, dezembro de 2013
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