Juliana Dias, Mónica Chiffoleau, Rosângela Pezza Cintrão, Vanessa Schottz e Juliana Casemiro
“A comida de verdade é salvaguarda da vida. (…) Protege e promove as culturas alimentares, a sociobiodiversidade, as práticas ancestrais, o manejo das ervas e da medicina tradicional, a dimensão sagrada dos alimentos”. (Manifesto Comida de Verdade – 5ª CNsAN)
O conceito de Comida de Verdade (BRASIL, 2015) fornece bases críticas para os gigantescos desafios e problemas provocados pelo sistema alimentar dominante, alicerçado nos interesses de grandes corporações que dominam toda a cadeia produtiva, levando, por um lado, à concentração de terras e ao uso crescente de agrotóxicos e, por outro, a um estreitamento da base alimentar e ao consumo de alimentos industrializados. Segundo o guia Alimentar para a população Brasileira (BRASIL, 2014), os alimentos industrializados ultraprocessados¹ tendem a afetar negativamente não apenas a saúde, mas também a cultura, a vida social e o meio ambiente.
A defesa da Comida de Verdade nos possibilita conectar as diferentes dimensões da Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (SSAN), ao afirmar que uma alimentação promotora de saúde e de direitos precisa ser diversificada, produzida em bases ambientais e sociais justas, livre de contaminantes, integrada às culturas alimentares e às tradições dos povos e populações e ser regionalmente contextualizada (BRASIL, 2015).
Nos últimos anos, porém, vêm se intensificando as denúncias sobre a inadequação da legislação sanitária, que tem perseguido e colocado na ilegalidade alimentos da nossa sociobiodiversidade, criando barreiras à sua comercialização, inclusive para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Os alimentos mais afetados são aqueles com maior valor agregado, como os produtos de origem animal (queijos, carnes, pescados, mel, ovos) e os processados (bebidas, doces, geleias e polpas de frutas, farinhas, massas, biscoitos).
A regulação sanitária vem se apresentando, assim, como um elemento chave da estrutura concentradora e excludente do sistema alimentar hegemônico, favorecendo a oferta de ali- mentos industrializados produzidos em grande escala, entrando em conflito com os princípios e as diretrizes da Política Nacional de SAN.
Por essa razão, o apoio às lutas e mobilizações pela construção de normas sanitárias mais justas, inclusivas e adequadas assume um papel central na agenda do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN)² .
O FBSSAN E A LUTA POR RESPEITO E VALORIZAÇÃO DAS CULTURAS ALIMENTARES
“Se for mudar nosso jeito de produzir o alimento, com nosso tacho de cobre, com a nossa colher de pau, a gente prefere não comercializar. Não vamos nos adequar a uma coisa que está fora da nossa realidade e que vai na contramão da nossa cultura”. (Agricultora familiar participante da Oficina Qualidade, segurança e riscos nos alimentos: modelos de produção em disputa e desafios para a construção de normas sanitárias inclusivas , pré-Congresso da Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco, 2018)
Esse depoimento traz a voz de quem está na resistência diária para manter seus modos de fazer e de comer. Conforme observa Ploeg (2008), as lutas sociopolíticas se fazem não somente por meio de manifestações explícitas, como as ações sindicais, mas também nos campos e nas cozinhas.
A disputa pelo sentido de qualidade é percebida pelo FBSSAN como uma estratégia relevante:
“É preciso repensar a relação que temos com os alimentos, fortalecendo-os como elemento identitário, considerando as diferentes dimensões envolvidas, sem se restringir a aspectos meramente nutricionais e sanitários. Sustentamos ser possível e necessário adotar uma concepção de qualidade baseada no respeito às práticas e culturas alimentares tradicionais, ao mesmo tempo em que se fornecem alimentos adequados e saudáveis à população, com normativas mais inclusivas” (Carta Política do VII En- contro Nacional FBSSAN, 2013, p. 3).
Nesse VII Encontro, que teve como tema Que alimentos (não) estamos comendo , ressaltou-se o poder dos conglomerados transnacionais em determinar o que comemos ou deixamos de comer, culminando com o processo de commoditização e artificialização dos alimentos , que coloca em risco a diversidade alimentar brasileira (FBSSAN, 2013).
A Campanha Comida é Patrimônio , lançada pelo FBSSAN em 2015³ , tem por objetivo valorizar as diferentes identidades, saberes e modos de vida que compõem a riqueza das regionalidades culinárias do país, nas suas dimensões sociais, culturais, econômicas e políticas. A campanha envolve estratégias de comunicação e ações de mobilização, formação e incidência política, conectando a cultura à luta por soberania alimentar e por um sistema alimentar mais justo, equitativo, sustentável e saudável.
QUEM DITA AS REGRAS PARA AS NORMAS SANITÁRIAS?
Normas sanitárias pra quê e para quem? foi o tema de seminários organizados durante os III e IV Encontros Nacionais de Agroecologia (ENAs), chamando a atenção para o fato de que as normas sanitárias não são neutras ao estarem permeadas por disputas e interesses econômicos.
Os parâmetros e as definições de qualidade e segurança sanitária dos alimentos são determinados em nível internacional pelo Codex Alimentarius 4, que foi construído tendo como referência o comércio mundial de alimentos. No entanto, essas normas foram gradativamente direcionadas a favorecer as condições para a produção em grandes escalas, o transporte em longas distâncias e maiores tempos de prateleira, atendendo aos circuitos longos de produção e comercialização (CRUZ; SCHNEIDER, 2010).
Para que os países possam exportar alimentos (e o Brasil é um grande exportador de carnes, por exemplo), são pressionados a fortalecer seus sistemas de fiscalização sanitária e a incorporar, em suas legislações nacionais, os parâmetros internacionais, procedimento denominado harmonização . No entanto, essas mesmas normas regulam os mercados locais e regionais, dificultando a permanência de produtos produzidos em pequena escala (CINTRÃO, 2017). Ploeg (2008) observa que os sistemas alimentares que se organizam em circuitos longos e mercados globais constituem impérios alimentares . Os impérios assumem a forma de grupos de agronegócio, indústrias e grandes varejistas, mas seu poderio se expressa também em leis, modelos científicos e tecnologias, muitas vezes impulsionados por mecanismos estatais, que impõem à sociedade regulações de caráter político e econômico. Conformam uma rede coercitiva e um sistema de ordenação, com um conjunto de conexões complexas, multiníveis e cada vez mais monopólicas. Consideramos que as normas sanitárias são um dos elementos desses sistemas de poder, amparados também por pesquisas científicas. É assim, por exemplo, que leis sanitárias chegam a proibir a criação de frangos e porcos nos quintais em regiões onde se instalam grandes granjas industriais. Como denunciam as organizações de agricultores familiares agroecológicos no Oeste de Santa Catarina, enquanto reprimem a agricultura familiar, essas leis costumam ser condescendentes com produções de animais em escalas cada vez maiores, que criam ambientes desequilibrados, por concentrarem animais com o sistema imunológico debilitado pelo estresse, com uso intensivo de antibióticos e acúmulo de resíduos. Da mesma forma, a legislação sanitária vem sendo tolerante com a produção de grãos para rações, que exige níveis crescentes de agrotóxicos. Os impérios alimentares afirmam que o mundo nunca teve alimentos mais seguros como agora. No entanto, um conjunto de escândalos alimentares acontecidos a partir dos anos 1990, como a doença da vaca louca, a gripe aviária e a peste suína, desvela os riscos tecnológicos desse modelo industrial gerador de desequilíbrios ambientais, aumentando os riscos de surgimento de novos patógenos (PLOEG, 2008).
Longe de serem neutras e estritamente científicas , como quer fazer crer o Codex Alimentarius, as normas sanitárias foram construídas para e pelo modelo produtivo dominante. Oprimem e dificultam outras lógicas e formas de produção, que estão na base das culturas alimentares e dos circuitos curtos. Há, no entanto, distintos modelos em disputa e, como observa Ploeg (2008), os circuitos curtos e descentralizados de produção, processamento e comercialização de alimentos coexistem e ainda são importantes, configurando espaços de resistência.
A LEGISLAÇÃO SANITÁRIA BRASILEIRA E AS LUTAS POR NORMAS INCLUSIVAS
A regulação sanitária de alimentos no Brasil se encontra dividida entre os setores de saúde e de agricultura, nos vários níveis de governo (NOLETO, 2016). Caracteriza- se por uma multiplicidade de competências e de normas (portarias, resoluções e instruções normativas). É fragmentada, complexa e de difícil acesso à produção em pequena escala.
O setor de agricultura, coordenado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), regula os produtos de origem animal e bebidas (incluindo polpas de frutas). O Mapa é responsável pelo Selo de Inspeção Federal (SIF), necessário para a exportação e a comercialização dos produtos de origem animal entre os estados. Já as secretarias de agricultura dos estados e municípios podem fornecer selos de inspeção estadual e municipal para produtos que circulam exclusivamente em seus territórios.
O setor de saúde é coordenado pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), esta responsável pela regulamentação dos alimentos processados de origem vegetal. As Visas estaduais e municipais executam as normas e fiscalizam todos os produtos no comércio.
Os órgãos reguladores, entretanto, não levam em conta, na análise de riscos, as escalas de produção e as realidades regionais. Desconsideram saberes locais e tradições culturais. Obrigam os produtores de alimentos tradicionais, artesanais e de base familiar e camponesa a adotar processos que os aproximam da industrialização e da artificialização dos alimentos, com custos elevados e que os afastam de aspectos socioculturais inerentes ao seu modo de produção (CONSEA, 2018).
Em 2012, a oficina Normas sanitárias para alimentos de produção artesanal, familiar e comunitária foi um marco na luta por normas mais inclusivas, na articulação de diversos movimentos sociais e pesquisadores e no diálogo com o governo (ISPN, 2012). No mesmo ano, um espaço importante de negociação com a Anvisa foi aberto com a realização de diversos eventos e reuniões para construir uma legislação sanitária voltada para a agricultura familiar, microempreendedores individuais e empreendimentos da Economia Solidária, o que resultou na aprovação, em 2013, da Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa n. 49 (RDC 49/ 2013).
Tal resolução foi uma importante conquista porque, pela primeira vez, o governo federal reconheceu a necessidade de proteção às culturas alimentares e de normas sanitárias diferenciadas para a produção em pequena escala (SCHOTTZ et al., 2014; ANVISA, 2014). Mas um dos grandes desafios continua sendo a sua efetiva implementação. Os maiores avanços têm se dado por meio da realização de seminários, encontros e reuniões envolvendo técnicos das Visas e representantes da sociedade civil (agricultura familiar, conselhos de segurança alimentar e nutricional, consumidores, técnicos e pesquisadores de diferentes formações). É preciso, contudo, garantir a formação dos comitês estaduais do Programa de Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária (Praissan), com uma composição interdisciplinar e intersetorial e com ampla participação da sociedade civil. Só assim será possível disputar os sentidos de termos como qualidade e risco para a construção de uma nova racionalidade das normas sanitárias.
Outro desafio é conseguir simplificar e unificar as normas sanitárias para a agricultura familiar, dado que a RDC/49 vale apenas para os produtos regulados pela Anvisa, e não para bebidas nem produtos de origem animal (CONSEA, 2018). Estes, aliás, estão entre os que têm maior dificuldade de legalização. Conforme ressalta Diva Deitos, agroecologista e coordenadora da Associação dos Pequenos Produtores do Oeste Catarinense (Apaco), essa é a dura realidade enfrentada pelos produtos coloniais tradicionais na sua região, como queijos e embutidos (DIAS; CHIFFOLEAU, 2017). Sucessivas tentativas de negociação têm sido feitas com o Mapa, buscando superar essas dificuldades. A criação do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), em 1998, foi reflexo dessa mobilização, visando permitir que um produto com selo estadual ou municipal pudesse circular em âmbito nacional. O Suasa, no entanto, só foi regulamentado em 2006 e, conforme observa Leomar Prezoto, consultor que acompanhou o processo, ao invés de se aproximar da realidade dos municípios, continuou com a mesma lógica anterior (DIAS; CHIFFOLEAU, 2017). Além de fecha- do à participação social, o Mapa segue referenciado no modelo industrial para as exportações. Mais recentemente, as lutas em defesa dos queijos artesanais vêm abrindo espaços de diálogo com o ministério. Algumas Instruções Normativas reconheceram a necessidade de uma legislação diferenciada para a produção artesanal e para as indústrias de pequeno porte, mas ainda estamos distantes de uma legislação verdadeiramente inclusiva (NOLETO, 2016; CONSEA, 2018).
Vale enfatizar que não se trata de flexibilizar o código sanitário, mas sim rediscutir os conceitos que o norteiam, considerando as diferenças de escala e modos de produção e suas relações com o território.
OCUPE A CULTURA ALIMENTAR
As inadequações da legislação sanitária à realidade diversificada brasileira impactam a realização do Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável e a Soberania Alimentar, na medida em que favorecem a oferta de alimentos industrializados e ultraprocessados nos mercados formais e institucionais, em detrimento daqueles mais saudáveis e produzidos em pequena escala. Comprometem também as lutas pela Comida de Verdade e pelo fortalecimento de sistemas alimentares mais justos, sustentáveis e resilientes, que têm na promoção dos modos de produção de base familiar e artesanal e na Agroecologia alguns dos seus principais eixos norteadores. Esses sistemas dependem do resgate e da valorização da agrobiodiversidade e das culturas alimentares, bem como da construção, da preservação e do fortalecimento dos circuitos curtos de comercialização, que aproximam produtores e consumidores.
Ao apoiar as culturas alimentares, fortalecemos redes de solidariedade e de resistência que se encontram muitas vezes isoladas, às margens do sistema dominante, mas que buscam transgredir esses limites, por meio de afetos, compartilhamentos e novas composições. A autonomia, a responsabilidade e a confiança são valores importantes da sociedade e fazem parte da gramática do modo de produção camponês. As diversas populações rurais desenvolvem soluções locais, simples e seguras, com a sua própria identidade e que compreendem uma ordenação do mundo que se contrapõe à dos mercados globais.
Até que ponto agricultores e agricultoras familiares, camponeses e camponesas, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais têm que abrir mão da sua identidade e autonomia para se adequar às normas sanitárias impostas pela indústria? Ou são as normas que têm que se adequar a eles? Entre a cultura alimentar e as normas sanitárias, há todo um campo de disputa onde, embora se busquem soluções políticas no interior das instituições, não se deve deixar de resistir e pressionar de fora para dentro, fortalecendo as redes já existentes. Todos podemos encampar essa luta. Esta é a convocação da campanha Comida é Patrimônio: #OcupeACulturaAlimentar.
1 Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL, 2014 p.43), ultraprocessados são formulações industriais feitas inteira ou majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos (óleos, gorduras, açúcar, amido, proteínas), derivadas de constituintes de alimentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas como petróleo e carvão (corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e vários tipos de aditivos usados para dotar os produtos de propriedades sensoriais atraentes).
2 O FBSSAN é uma rede que articula organizações, movimentos sociais e ativistas na luta por Soberania Alimentar e pela realização do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Para saber mais, acesse: <https://fbssan.org.br>.
3 Ver mais em: <https://fbssan.org.br/mobilizacao/>.
4 O Codex Alimentarius é um conjunto de normas técnicas, procedimentos e práticas, concebido a partir da reunião de comissões de especialistas internacionais indicados pelas indústrias e pelos governos dos países. Foi criado pelas indústrias alimentícias e, desde a década de 1960, é gerido conjuntamente com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), ambos órgãos da Organização das Nações Unidas (ONU). A partir da criação da Organização Mundial de Comércio (OMC), na década de 1990, o Codex passou a ser referência para a dissolução de controvérsias no comércio internacional.
Juliana Dias
membro do FBSSSAN e pós-doutoranda do Nutes/UFRJ
[email protected]
Mónica Chiffoleau
doutoranda PPG-HCTE/UFRJ
[email protected]
Rosângela Pezza Cintrão
colaboradora do FBSSAN
Vanessa Schottz
professora do curso de Nutrição da UFRJ Campus Macaé, integra a coordenação do FBSSAN e é conselheira do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea)
[email protected]
Juliana Casemiro
Professora do curso de Nutrição da UERJ, integra a Secretaria Executiva do FBSSAN
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