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POR UM BRASIL ECOLÓGICO,
LIVRE DE TRANSGÊNICOS E AGROTÓXICOS
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Número 565 – 26 de novembro de 2011
Car@s Amig@s,
Abaixo vocês lerão carta que nos enviou um agricultor do oeste do Paraná, que se sente “encurralado” por querer manter-se fora do sistema imposto pelas empresas de transgênicos e seguir produzindo suas próprias sementes.
A família dos Guerini voltou do Paraguai em 2001 após alguns anos de agricultura convencional nas terras que lá estavam sendo “desbravadas”. Decidiram manter-se na agricultura porque é a atividade que amam e o que sabem fazer. Para isso buscaram uma área vizinha ao Parque Nacional do Iguaçu tendo em mente um projeto de agricultura orgânica. Mas por diversos motivos a ideia acabou não se viabilizando como planejado. A zona de amortecimento de impacto no entorno de unidades de conservação caiu de 10 km para 500 metros para o plantio de soja transgênica.
As sementes convencionais registradas eram compradas e plantadas como convencionais, mas já vinham contaminadas. O produtor prejudicado ainda corria o risco de ser penalizado por ter plantado sementes transgênicas na margem do parque e sem pagar o royalty cobrado pelas empresas. “As sementeiras não sofrem nenhuma penalização por vender sementes contaminadas, o agricultor sim”, denuncia.
Desabafo de um agricultor
“Encurralar: meter em curral, encantoar em local sem saída, sem opção de escolha, perda da liberdade… é assim que está o agricultor que não deseja aderir ao plantio de organismos geneticamente modificados, no meu caso a soja e o milho.
Gostaria que me permitissem um desabafo.
A agricultura, atividade milenar que fixou o homem tirando-o do nomadismo, criou a possibilidade da civilização se desenvolver, é a pedra angular na produção de alimentos para a humanidade. Hoje é uma atividade controlada.
A produção de alimentos é entendida, ou pelo menos deveria ser entendida pelos governantes de um país, como um ponto estratégico, segurança alimentar.
A nação que se auto sustenta na produção de alimentos tem uma vantagem óbvia em relação às que não forem capazes. Mas, pelo que tudo indica, nossos governantes (eu me refiro em especial aos parlamentares, congressistas que compõem a bancada ruralista) não estão dando importância para auto sustentabilidade e segurança alimentar da nação. Se eu pudesse gostaria de fazer algumas perguntas a esses parlamentares que me referi acima:
Por que depender de uma tecnologia criada por um concorrente que tem por principal objetivo o controle sobre as sementes e os agricultores e o controle sobre a produção de alimentos no mundo?
Por que deixar corporações estrangeiras ditarem as regras de um setor tão importante?
Será que com todos os cientistas e mentes brilhantes que temos aqui no Brasil não seria possível encontrar uma outra solução para os problemas enfrentados pela agricultura além dessa proposta dos organismos geneticamente modificados?
Do agricultor foram tirados todos os direitos básicos elementares de optar por um ou por outro sistema de produção, de poder guardar as suas sementes, a liberdade de escolha.
Além do agricultor ter que arcar com o risco das intempéries, das mudanças climáticas e de toda má sorte que pode ocorrer desde o plantio até a colheita, ele é jogado no covil desses leões famintos que são essas mega corporações que estão nos empurrando para um brete sem saída. E o pior, com o aval de quem deveria nos proteger.
Quem deveria nos proteger são os representantes do setor agrícola no congresso. Criando leis, mecanismos que impeçam essas corporações de fazer o que bem entendem, de fazer com que o agricultor fique cada vez mais dependente, mais endividado, mais impotente, mais desesperado, mais sem saída.
Afinal, bancada ruralista, a quem vocês estão representando mesmo?
Grato pela atenção,
Silvio Guerini”
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Neste número:
1. Agrotóxico é a segunda maior fonte de contaminação da água
2. Lavouras de milho avançam em Sergipe
3. Política agrícola deve ter nova direção até a Rio+20
4. Químico proibido em mamadeiras é encontrado em alimentos enlatados
A alternativa agroecológica
Famílias agricultoras comemoram a colheita da batata agroecológica na região da Borborema – PB
Eventos:
1 – Primeira Festa Estadual de Sementes do Rio de Janeiro
29 e 30 de novembro de 2001 – Nova Iguaçu – RJ
Veja os endereços e a programação completa.
2 – II Fórum Municipal de Debates sobre os Resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos
A Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses do Município do RJ e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, convidam para o II Fórum Municipal de Debates sobre os Resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos – PARA.
Dia: 28 de novembro de 2011
Horário: das 14h às 18h
Local: Auditório sede do Ministério Público do Rio de Janeiro, Av. Marechal Câmara, 370, 9º andar, Centro, Rio de Janeiro.
Informações: [email protected]
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1. Agrotóxico é a segunda maior fonte de contaminação da água
Os resíduos de agrotóxicos são a segunda principal fonte de contaminação da água captada para distribuição para a população, atrás apenas do esgoto, mas à frente do lixo comum e dos rejeitos industriais. Dentre os municípios que fazem captação em mananciais superficiais, como rios e córregos, 6,24% registram contaminação por agrotóxico, contra 8,47% que têm contaminação por esgoto, segundo o IBGE. Desde 2008, o Brasil é o principal consumidor mundial de Agrotóxico.
Fonte: Folha de São Paulo, 20/10/2011 (Cotidiano, p.C8.).
2. Lavouras de milho avançam em Sergipe
Em menos de uma hora e meia de estrada, pode-se ir do litoral ao sertão de Sergipe, menor Estado brasileiro, com 22 mil km² de território. Apesar do porte pequeno, em tese desfavorável para o desenvolvimento da agricultura intensiva, Sergipe vem ganhando espaço na produção de milho nos últimos anos, na esteira de um cenário vantajoso para o cereal. O Estado superou em 2010 a marca de 1 milhão de toneladas produzidas, volume que o posicionou entre as dez maiores safras do país e a segunda do Nordeste, atrás só da Bahia.
O crescimento se deve principalmente ao fato de a safra local ocorrer, devido ao regime de chuvas, em período diferente dos principais Estados produtores, o que garante a valorização do milho sergipano. Entusiasmados, os fazendeiros da região estão elevando os investimentos em tecnologia e expandindo as lavouras, que já podem ser vistas em várias regiões do Estado, especialmente em áreas onde existiam fazendas de laranja e de gado leiteiro. (…)
A janela aberta pelos Estados Unidos, que vem expandindo a produção de etanol à base de milho, e o avanço das importações chinesas, valorizam o cereal, incentivando a expansão das lavouras brasileiras. Entre 2005 e 2010, a produção nacional cresceu 58%, atingindo no ano passado pouco mais de 55,6 milhões de toneladas. Na mesma comparação, Sergipe registrou um salto de 413%, segundo números da Pesquisa Agrícola Municipal, do IBGE.
(…) Também é relativamente recente o uso das sementes transgênicas, que segundo os produtores começaram a chegar em 2009 ao Estado.
O gerente da Monsanto para as regiões Sudeste e Nordeste, Paulo Giacheti, confirma que os negócios em Sergipe estão em alta. No próximo dia 7 de dezembro, diz ele, será apresentada aos produtores locais a segunda geração do milho transgênico. Futuramente deverão ser lançadas sementes de milho adaptadas às características da região.
A expectativa é de que o uso da biotecnologia incremente a produtividade do milho em Sergipe, considerada satisfatória devido às condições favoráveis de solo e clima. (…)
“Por ser bastante sensível às variações de clima, a cultura do milho exige cautela dos fazendeiros, o que não é todo mundo que tem por aqui”, alerta José Ananias Rezende, técnico da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), ligada ao governo estadual. Segundo ele, alguns produtores da região, em especial os neófitos, estariam “cegos” com os lucros obtidos nos últimos anos e dispostos a aumentar as áreas plantadas a todo custo. (…)
O efeito sobre a fauna também já se faz sentir, segundo Ananias. “Já está matando pássaros como codorna, juriti e anambu, além das abelhas. O avião passa e joga o veneno”, conta o técnico, enquanto contempla o horizonte ensolarado em Carira. “O momento bom mexe com a cabeça do cara. Ele fica louco, quer sair derrubando tudo”.
Fonte: Valor Econômico, 23/11/2011 (via Clipping Itamaraty)
3. Política agrícola deve ter nova direção até a Rio+20
A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) ocupa-se desde 2010 na articulação de um amplo pacote que deverá imprimir nova direção às políticas agrícolas, prevendo a introdução de ferramentas de gestão territorial lastreadas em modelos dinâmicos de ocupação do solo, contemplando demandas e necessidades do país projetadas para as próximas décadas.
Com uma vertente fortemente centrada nas possibilidades de uma economia de base florestal, adianta Arnaldo Carneiro Filho, diretor de planejamento territorial da SAE, o pacote deverá sair do forno em abril do próximo ano, antes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), prevista para junho.
O conjunto de medidas contemplará a criação de um marco regulatório e normativo mais nítido para regular a ocupação dos solos e uma política de fomento destinada a modernizar e tornar mais eficiente a ocupação e exploração de espaços pela agropecuária brasileira. “A proposta é resgatar a verdadeira vocação do país para uma economia florestal, de olho nas possibilidades que serão criadas pela intensificação da pecuária e do uso da terra de uma forma geral, rumo a uma agricultura de baixo carbono e a uma pecuária de baixo impacto”, resume Carneiro Filho.
Os mecanismos de fomento, diz, deverão combinar o pagamento pela prestação de serviços ambientais, baseados em Redução de Emissões por Degradação e Desmatamento (REDD), caminhos para estimular a expansão da matriz florestal com maior biodiversidade e meios para repor os ativos previstos no novo Código Florestal.
O trabalho de articulação da SAE tem envolvido, além dos ministérios mais diretamente relacionados a questões agropecuárias e agrárias, associações e entidades do setor agrícola e da pecuária, grandes players do mercado, fundos de investimento privados e instituições de crédito e fomento, universidades e instituições de pesquisa. “Tenho mantido reuniões com fundos de investimento, por exemplo, para testar o potencial de financiamento. Essa possibilidade existe, mas falta um marco legal”, diz Carneiro Filho. (…)
Fonte: Valor Econômico – 17/11/2011 (via Clipping MPOG).
4. Químico proibido em mamadeiras é encontrado em alimentos enlatados
Novos testes da Breast Cancer Fund comprovam a presença do bisfenol A na maioria das latas de comida e bebida
A Breast Cancer Fund, entidade americana defensora da redução de fatores ambientais que contribuem para o desenvolvimento do câncer de mama, calculou o nível de bisfenol A (BPA) que poderia ser encontrado em um jantar de Ação de Graças feito em sua maior parte com enlatados, e os resultados não são bons para quem está preocupado com a exposição ao químico.
Em inúmeros estudos com animais e também em alguns estudos com humanos, o bisfenol A (BPA) foi associado a problemas de saúde como câncer de mama e de próstata, infertilidade, puberdade precoce, diabetes, obesidade e problemas cardíacos. O químico é utilizado no revestimento interno de latas e em embalagens de plásticos de policarbonato. Sua utilização em mamadeiras já foi proibida no Brasil, União Europeia, China, Malásia, Costa Rica e em 11 estados americanos, mas o bisfenol ainda está presente em diversos tipos de embalagens de comida e bebida.
Os testes realizados pela Breast Cancer Fund revelam que quase todos enlatados testados apresentaram níveis de BPA comparáveis aos níveis de estudos associados a doenças. Os resultados também revelaram que os níveis do BPA variam, inclusive considerando o mesmo produto de uma só empresa. Os níveis de BPA em creme de milho da marca Del Monte, por exemplo, variaram de insignificantes até 221 partes por bilhão (ppb). E o do molho de peru da marca Campbell variou de 5 a 125 ppb. De acordo com os cientistas da Breast Cancer Fund, essas variações ocorrem pelas diferenças no processamento, armazenagem e condições de transporte.
O Breast Cancer Fund testou os seguintes produtos:
– Sopa cremosa de cogumelos – Campbell
– Molho de Peru – Campbell
– Leite Evaporado (leite condensado sem açúcar) – Nestlé
– Creme de Milho – Del Monte
– Vagem – General Mills
– Creme de abóbora – Nestlé
– Molho de Cranberry – Ocean Spray
Nos Estados Unidos, esses produtos são muito usados na preparação do jantar de Ação de Graças. Jeanne Rixxo, presidente do Breast Cancer Fund, disse que “preparar um jantar com esses produtos pode expor os consumidores a um preocupante nível de BPA”. O Breast Cancer Fund enviou 28 enlatados (quatro latas de cada produto) para o Laboratório Anresco, um laboratório independente de São Francisco.
Para reduzir a exposição ao BPA especialistas fazem as seguintes recomendações:
– Compre alimentos frescos sempre que possível.
– Considere alternativas aos alimentos e bebidas enlatados.
– Use recipientes de vidro quando for aquecer alimentos no microondas.
Com informações de:
Consumer Reports – 15/11/2011
Food Safety News – 17/11/2011
Breast Cancer Fund
Fonte: O Tao do Consumo, 22/11/2011.
A alternativa agroecológica
Famílias agricultoras comemoram a colheita da batata agroecológica na região da Borborema – PB
Na Borborema, 104 famílias agricultoras de 43 comunidades de sete municípios (Remígio, Areial, Lagoa Seca, Esperança, Montadas, São Sebastião de Lagoa de Roça e Alagoa Nova), estão reconstruindo a história da cultura da batatinha na região. O processo de revitalização da batata agroecológica na Borborema se dá numa nova conjuntura que busca a produção de alimentos saudáveis e em harmonia com o meio ambiente, sem o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos. Ou seja, o cultivo da batatinha se dá em novo momento que busca valorizar as condições da agricultura familiar e as estratégias locais de melhoria da fertilidade dos solos.
Esse fato é relevante, pois o estímulo ao plantio da batata na região teve início nas décadas de 70 e 80, quando os incentivos governamentais eram condicionados à monocultura e à compra de sementes melhoradas, além de uso dos agrotóxicos e fertilizantes químicos. Isso gerava uma enorme dependência e o consequente endividamento das famílias agricultoras, além da contaminação do meio ambiente. Os pacotes utilizados na época tornavam o cultivo muito mais caro e, em muitos casos, inviável para os agricultores, fazendo com que as famílias abandonassem a cultura. Além disso, nos últimos anos observou-se um verdadeiro abandono por parte do governo estadual, culminando no fechamento da câmara frigorífica, fato que contribuiu para perda de algumas das poucas variedades cultivadas a partir da resistência de algumas famílias agricultoras.
Em 2011, as famílias do Território da Borborema participaram de um intenso processo de formação para resgatar e fortalecer a cultura da batatinha, agora em base agroecológica. Foram realizados cursos de formação para produção de batata semente adaptada à realidade da agricultura familiar, oficinas de produção de biofertilizantes, oficinas sobre regeneração da fertilidade do solo e debates sobre a importância econômica da cultura da batatinha agroecológica na região. Os agricultores já comemoram os primeiros frutos da nova forma de produzir. Seu José Irenaldo é um deles, que há quatro anos está produzindo batatinha no Sítio Olho D’água de Punho, no município de Remígio. Em 2011, está colhendo a batata Cartucha, uma das quatro variedades compradas do estado de Santa Catarina pela Secretaria Executiva de Agricultura Familiar do Governo do Estado no início desse ano.
Segundo Irenaldo, no passado o uso dos agrotóxicos empobrecia o solo e prejudicava a produção. “O veneno não mata só a praga, mas todo tipo de vida que existe na terra, então a batata não vinga depois de um certo tempo”, explica o agricultor, que planta batata em consórcio com mais de 20 tipos de hortaliças e verduras. Em julho de 2011, Irenaldo recebeu 06 caixas de batata semente e colheu 40 caixas de batatinha, iniciou a comercialização na Feira Agroecológica e na Feira Livre de Remígio. Metade dessa produção será armazenada na câmara frigorífica para o novo plantio.
Já o agricultor Robson Gertrudes, da Comunidade de Retiro, no município de Lagoa Seca, plantou 40 caixas da variedade Cristal, e foi tão bem sucedido que já vendeu 120 caixas da sua produção para a empresa paranaense Rio Una Alimentos. Além de comercializar aproximadamente 60 caixas em feiras agroecológicas de Lagoa Seca e em programas governamentais de compra direta (PAA e PNAE) e ainda armazenar 70 caixas na câmara frigorífica para o novo plantio.
A reabertura da Câmara Frigorífica foi outra conquista importante. Após uma revisão na sua estrutura de refrigeração, as famílias estão armazenando batata sementes para plantio na próxima safra. Essa medida é fundamental para garantir autonomia dos agricultores e das agricultoras no armazenamento do material genético. Até o momento 80 famílias de 06 municípios armazenaram 1.200 caixas de batata semente. Esse número ainda pode aumentar à medida que as colheitas dos campos vão sendo finalizadas.
O trabalho de formação e de incentivo para a revitalização do cultivo da batatinha na região é coordenado pelo Polo da Borborema, AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia, Secretaria Executiva de Agricultura Familiar do Estado, a Embrapa, a Emater, o Banco do Nordeste (BNB) e outras organizações que compõem o Território da Borborema. Essas organizações estão articuladas através de uma Comissão Territorial que vem acompanhando todo o processo de revitalização da batata agroecológica. O objetivo é construir uma abordagem participativa em todo o processo de negociação política no trabalho, fortalecendo a formação das famílias agricultoras, produção, comercialização e planejamento das próximas etapas do trabalho, inclusive repensando como adquirir outras variedades de batata importantes para a região da Borborema. A iniciativa conta com o apoio do Projeto Terra Forte, realizado pela AS-PTA com o co-financiamento da União Europeia e da agência de cooperação ICCO.
Fonte: AS-PTA, 24/11/2011.
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Campanha Brasil Ecológico, Livre de Transgênicos e Agrotóxicos
Este Boletim é produzido pela AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia e é de livre reprodução e circulação, desde que citada a AS-PTA como fonte.
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