Flávia Charão Marques
A noção de que o progresso social e econômico brasileiro deveria seguir a rota da urbanização e da industrialização crescente está enraizada historicamente, corroborando a ideia de que a mão-de-obra ocupada na agricultura seria de alguma maneira absorvida por outros setores econômicos conforme a modernização fosse avançando no campo. O espaço rural seria, então, apenas uma área geograficamente definida em oposição ao meio urbano. Sua função primeira seria a produção agrícola em larga escala e, excetuando tal atividade, qualquer outra coisa representaria atraso e estagnação socioeconômica. Entretanto, essa rota aparentemente obrigatória não se concretizou da forma que os modelos desenvolvimentistas preconizaram. Ao contrário, o meio rural brasileiro é território de novas inserções socioeconômicas para a sociedade em geral, de preservação da paisagem e do ambiente, de turismo, de lazer, de locais alternativos de moradia. Enfim, além dessas muitas funções, é espaço privilegiado para a construção do desenvolvimento sustentável, de qualidade ambiental, de equidade social, de segurança alimentar, de novos padrões de consumo e assim por diante. Sob uma perspectiva ampla, Marsden (2009) identifica que o domínio rural está se transformando no principal espaço de contestação e desenvolvimento, em função da riqueza das relações socioecológicas e ecoeconômicas que pode propiciar.
Esse panorama constitui uma ruralidade de múltiplas facetas, que resgata e reafirma a importância do conjunto de contribuições da agricultura na busca de soluções para os impactos negativos do modelo produtivista (Carneiro, 2002), mas também agrega distintas atividades não-agrícolas, gerando diversidade de mobilizações e relações sociais associadas a mudanças ou novos significados para o trabalho dos agricultores. Por outro lado, nem sempre estão visíveis para o conjunto da sociedade esse dinamismo e a heterogeneidade de expressões da ação social relacionada às reconfigurações do trabalho nos espaços rurais.
A apresentação deste artigo pretende contribuir para o necessário desocultamento da diversidade de estratégias e arranjos sociais associados ao trabalho de agricultores familiares que dedicam suas vidas a construir uma agricultura de base ecológica no Brasil. Para cumprir essa tarefa são apresentadas três experiências de agricultores que estão produzindo plantas medicinais em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. O material que serviu de base para as presentes considerações foi obtido a partir de entrevistas conduzidas durante o ano de 2007 e constitui parte do trabalho de pesquisa realizado para a elaboração da tese de doutorado da autora (Marques, 2009).
DA ROÇA À SAÚDE PÚBLICA
Rosalina (dona Rosa) e Genésio vivem na localidade de Faxinal dos Rosa em Chapecó, município na região oeste do estado de Santa Catarina. Trabalham na agricultura desde a infância, já lidaram com lavouras diversas e engenho de cana- de-açúcar e, nos últimos trinta anos, com avicultura de corte em sistema de integração com a indústria. Dos três filhos, o mais novo mora com eles, estuda em Chapecó e não trabalha na agricultura. Os outros dois são casados e construíram suas casas dentro da área do estabelecimento, mas a filha e o marido trabalham fora. Assim, apenas o filho mais velho trabalha na agricultura, tem uma pequena agroindústria onde produz embutidos de carne suína, desenvolvendo parte de suas atividades em parceria com o pai.
Dona Rosa está aposentada como agricultora, enquanto Genésio deve se aposentar em dois anos, o que representará mais um reforço nos ingressos de renda. Ele também se ocupa com a criação de galinhas caipiras, poedeiras e para corte, mas, como não tem licenciamento para abatê-las, vende sob encomenda para vizinhos e conhecidos. O casal também produz leite, que dona Rosa transforma em queijo e nata para vender na Feira do Agricultor, duas vezes por semana, dentro da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Nesse espaço, ela também comercializa plantas medicinais em conjunto com outras mulheres, na banca que está sob responsabilidade do Movimento das Mulheres Camponesas (MMC).
Mas as atividades da família não foram sempre assim. Ela conta:
“Nós éramos integrados do aviário e terminamos porque, com a história do aviário, nós não podíamos produzir nada como queríamos. Passamos 30 anos comprando ovos pra poder sobreviver (comenta dos ovos porque a empresa integradora não permitia que criassem galinhas para autoconsumo, alegando riscos sanitários). Daí, nós saímos. […] Aí, tínhamos que investir no aviário, arrumar tudo, gastar, fizeram orçamento pra nós, nós íamos gastar 40, 45 mil pra arrumar. E, aí, como eu já tava no movimento, a gente foi aprendendo, a gente tá vendo as coisas, né? O que nós já fomos usados! Aí, a gente decidiu. […] E, depois, quantos anos teríamos que pagar de novo aquilo? Ah, eu dizia pra eles, eu passei minha vida pagando conta”.
Os endividamentos constantes para manter o nível da produção de aves e a entrada de dona Rosa no MMC foram decisivos para as mudanças que realizaram e, especialmente, para consolidar a atividade de produção de plantas medicinais que já vinha desenvolvendo pela atuação junto à Pastoral da Saúde. A “vivência com as plantas” tem uma dimensão importante na vida de Rosalina. Ela se orgulha do conhecimento adquirido com a mãe e com os tios, assim como do aperfeiçoamento obtido pelas oportunidades que teve por meio da Pastoral e pela atuação no movimento.
Entre os anos 2000 e 2003, com recursos do governo federal e por meio de um convênio entre a Unochapecó, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e a Pastoral da Saúde, o Serviço Municipal de Saúde de Chapecó conduziu um programa de atenção à saúde baseado em práticas integradas, que incluíam a fitoterapia. As plantas eram produzidas em um horto, que contava com área de produção e área para beneficiamento, dotada de secador de alta capacidade e equipamentos para processamento e embalagem. Dona Rosa foi coordenadora do horto, sendo contratada como funcionária pública para realizar especificamente esse trabalho.
“A gente secava, embalava, arrumava elas […] nessa embalagem, sequinha, as- sim, arrumada, ia pras unidades. Tinha três unidades, já tava funcionando, recebendo, posto de saúde do Município. […] Eu trabalhava com os grupos de idosos e os grupos de hipertensos, junto com as médicas. Aí, as médicas iam fazer o trabalho com os hipertensos e eu ia junto, elas me levavam junto, pra elas orientarem sobre as questões e eu orientar sobre os remédios. Já levava os remédios, mostrava, levava as plantinhas. Esse tu pode tomar pro colesterol, esse pra pressão alta, outro pra controlar isso e elas me davam toda abertura pra mim tá fazendo esse trabalho”.
Em função de uma troca no governo municipal o programa foi interrompido. Segundo avaliação de dona Rosa, esses projetos têm que ter vontade, decisão política pra tocar e têm que ter alguém que tenha esse ponto de vista. Ainda que o projeto não exista mais, o programa multidisciplinar proporcionou a participação dela em várias etapas, o que foi importante para consolidar sua liderança na região e reforçar o duplo caráter do trabalho dessa agricultora que inova mesclando roça e saúde pública.
UMA VEZ AGRICULTOR, SEMPRE AGRICULTOR
Roque e Lori vivem e trabalham no Sítio Apiquárius, no município de Gramado, na região serrana do Rio Grande do Sul, desde 1985. Os dois filhos adolescentes já nasceram no sítio, estudam na cidade, mas ajudam os pais na produção de plantas medicinais, principal atividade da família.
O casal é filho de agricultores de origem italiana. Ambos saíram do interior para estudar e trabalhar na cidade ainda na década de 1960. As famílias muito numerosas e a limitação de área para manter todos trabalhando na agricultura motivaram essa ida para Porto Alegre, onde se conheceram e casaram. Ele foi bancário, enquanto ela trabalhou como professora no sistema público de ensino (funcionária pública) e instrutora de yoga. Durante os mais de vinte anos de vida na cidade, não desfizeram seus vínculos rurais, pelo contato permanente com as respectivas famílias, mas, fundamentalmente, pelo sempre presente desejo de voltar. A ideia acalentada da volta para a colônia nunca foi percebida como um retrocesso, uma volta ao passado. Ao contrário, suas manifestações deixam muito claro que regressar ao rural para viver da agricultura significava a esperança de “fazer uma vida diferente ”.
“Nós podemos nos considerar mais realizados naquela história de sair da cidade e ir para interior. Chegamos aqui há vinte e poucos anos e estamos aqui ainda”. (Roque)
Para os investimentos iniciais, utilizaram reservas de recursos que a atividade de bancário havia permitido guardar, mas contam que, nos primeiros anos, foi o salário de professora que viabilizou a permanência no interior e as atividades agrícolas iniciais. Quando pode, ela se aposentou como professora, porém, continua trabalhando como instrutora de yoga (atende grupos de alunos em Gramado e Canela). Esse trabalho mantido por Lori, além de contribuir com alguma renda, é de bastante relevância na construção das relações sociais da família. É interessante notar que essa atividade, de modo geral, é incomum, mas é coerente com a opção da família por uma “vida mais equilibrada”, que inclui o vegetarianismo há vários anos. Durante a “vida na cidade”, tiveram a oportunidade de estar em contato com pessoas e grupos ligados ao movimento ecológico, bastante ativo em Porto Alegre na década de 1970, o que parece ter sido decisivo nas escolhas que vêm fazendo até o presente.
“[…] nós, aqui, por estarmos trabalhando com ervas medicinais sem agrotóxicos estamos beneficiando muita gente. No entanto, poderia simplesmente plantar fumo, por exemplo. Aí, eu estaria muito pouco preocupado com o resto do mundo. […] Eu acho, então… tô me sentido legal, porque eu sei que tô fazendo a minha parte, nós estamos aqui fazendo a nossa parte. Então, assim, não contribuindo com aquela história de poluir, abrir grandes áreas, desmatar grandes áreas. Pode ver, o meu recanto aqui, ele é super preservado, isto é uma opção de vida, não resta dúvida”. (Roque)
Ao retomar o trabalho agrícola, começaram produzindo mel, que vendiam em Porto Alegre, na Feira dos Agricultores Ecologistas organizada pela Cooperativa Coolméia. Entretanto, ao perceberem a demanda pelas plantas medicinais, passaram a se dedicar a essa atividade. Hoje em dia, trabalham com mais de 200 espécies de plantas, cultivadas em um complexo sistema de manejo e comercializadas semanal- mente na feira, tanto secas como in natura. Cumpre destacar que a dedicação ao trabalho de comercialização direta ao consumidor extrapola o caráter estratégico que viabiliza o modo de vida escolhido; a feira é essencial no estabelecimento das relações sociais da família e constitui es- paço privilegiado de troca de conhecimentos e ampliação de redes.
“[…] Eu acho que a feira, Deus me livre que termine… A feira, onde tu produz e vai direto no consumidor, é a melhor coisa que tem. Não tem coisa melhor. […] Uma das coisas mais legais que poderia ter é isto, pegar teu produto e levar direto ao consumidor”. (Lori)
O aprendizado urbano, a raiz na agricultura, os ideais que conectam natureza e saúde fazem parte da opção dessa família por um modo de vida em que o trabalho (agrícola ou não) não está desvinculado dos demais aspectos da vida cotidiana, tampouco das crenças e dos valores construídos sob influência do que eles denominam de “princípios ecológicos”.
UM IDEAL ECOLÓGICO: DO URBANO AO RURAL
Roberta e Jaime formam um jovem casal de agricultores que vivem com suas duas filhas pequenas no Assentamento Conquista da Luta, no município de Piratini, Rio Grande do Sul, em uma região conhecida como Pampa Gaúcho (também chamada de Campanha), que é caracterizada historicamente pela presença de latifúndios e criação extensiva de bovinos de corte.
Ela, neta de agricultores paulistas, e ele, com mãe indígena (etnia Guarani), cresceram na cidade, são técnicos agrícolas e tiveram suas vidas cruzadas quando estudaram na mesma escola, em Cachoeirinha, município da Grande Porto Alegre. Pode-se dizer que escolheram ser agricultores, sendo o acesso à terra uma consequência do encontro de duas histórias. Uma se refere à trajetória da família de Jaime, cujos avós foram expulsos de terras indígenas ainda na década de 1950. Uma sequência de acontecimentos levou ele, a mãe e os irmãos ao engajamento no Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). A segunda história está relacionada ao trabalho de ambos como estagiários e, depois, como técnicos na Cooperativa Coolméia, em Porto Alegre. Durante a década de 1990, houve uma aproximação entre os ecologistas e os assentados da reforma agrária, que começavam a trabalhar com agricultura ecológica. Assim, Roberta e Jaime, como participantes ativos no processo, passam a estabelecer relações com pessoas e organizações, que fazem parte das suas atividades até hoje.
Eles foram assentados em meados do ano 2000, entre- tanto, mantiveram o trabalho como técnicos agrícolas em projetos de assessoria e capacitação de agricultores, dividindo seu tempo em um leque de atividades. Uma das atividades é a comercialização de insumos para a agricultura ecológica, que inicia quando Jaime (junto com outro ex-associado da Coolméia) estabelece uma empresa, a Biobacter, que passa a processar e comercializar farinhas de rocha. A sede da em- presa fica em Porto Alegre em um pequeno terreno alugado e está integrada à associação Emrede – Empreendimentos Solidários, que reúne empreendimentos de economia solidária do Rio Grande do Sul. Em outra atividade que realizam, cumprem contratos de trabalho para assessoramento técnico e de capacitação para a produção ecológica. Estão vinculados à Guayí, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que executa projetos nas áreas de democracia participativa, economia solidária, direitos humanos e segurança urbana, ecologia e agricultura. Portanto, nos últimos anos, o casal tem tido mais oportunidades de trabalhar como técnicos, segundo nos mostra a fala de Roberta:
“[…] É uma exceção agora, porque a gente fica mais fora. Vai fazer oito anos que a gente tá assentado, mas, nos últimos três anos, é que tem tomado esse ritmo de fazer coisas fora, mais por causa do governo Lula, um monte de projetos. […] Agora, nós estamos trabalhando em 32 municípios espalhados no estado, tem 16 pólos de biomineralização mais antigos, conseguimos avançar muito o trabalho a partir dessa viabilidade do projeto”.
Sobre o lote que receberam no assentamento, ela fala: As plantas medicinais são a vocação do lugar. Eles identificaram 120 espécies com potencial de uso medicinal ocorrendo naturalmente, exploram cerca de trinta, mas, com tanto envolvimento em atividades fora do estabelecimento, pergunto se essa é a atividade principal, ao que ela responde:
“Sim, as ervas medicinais, isto é decidido […] Mas não chegou no que a gente quer ainda, queremos pegar um tem- po da vida e investir”.
Atualmente, comercializam plantas secas, fracionadas em embalagens pequenas que seguem para lojas de produtos naturais em Bagé, Pelotas e Brasília, bem como para Lojas da Reforma Agrária no Mercado Público de Porto Alegre, além de Santa Catarina e São Paulo. Em seu lote, eles mantêm uma pequena área com algumas plantas cultivadas (inclusive para autoconsumo). A maior parte das espécies medicinais é manejada com colheitas sazonais e faz parte da vegetação nativa ou espontânea. Espécies cultivadas são mantidas na área onde está a sede do Instituto de Permacultura e Ecovilas da Pampa (Ipep), em Bagé, distante aproximadamente 40 km do assentamento.
Com o instituto eles mantêm uma parceria que viabiliza o trabalho de embalagem e armazenagem dos chás, uma vez que no assentamento não dispõem de estrutura adequada para o beneficia- mento do material colhido. Roberta enfatiza que: “Com a parceria forte com o Ipep, facilita atender a parte legal.” Essa relação com o Ipep vem desde a época em que faziam parte da Coolméia, assim, eles têm trabalhado também como técnicos em alguns projetos executados pelo instituto.
São múltiplas as estratégias e relações que esse casal de novos agricultores vem construindo em uma trajetória forjada a partir de alguns ideais: o ecológico, o do trabalho coletivo, da participação, da mobilização reivindicatória e emancipatória. Sobretudo, é a dedicação à agricultura que parece lhes permitir transitar por espaços de trabalho abertos por uma sociedade urbano-rural em transformação.
DIVERSIDADE DO TRABALHO: SINERGIAS PARA A CONSTRUÇÃO DA SUSTENTABILIDADE
As famílias que emprestaram suas experiências para nossa leitura são pioneiras no cultivo ecológico das plantas medicinais. Suas trajetórias mostram razões mobilizadoras distintas, mas têm em comum a característica de criar múltiplas estratégias para trabalhar, inovar e ampliar espaços de autonomia que os mantenham na agricultura, muito embora suas inserções extrapolem o mundo agrícola e, mesmo, o rural.
Aspectos como saúde, satisfação, orgulho, consciência ecológica, respeito à natureza são perceptíveis e recorrentes em suas falas e práticas, constituindo influências significativas no desenvolvimento cotidiano de uma agricultura que reconstrói sua base agroecológica e cria novas dinâmicas socioeconômicas. Tal reconstituição de sinergias é fruto do trabalho desses agricultores, que está longe de significar um processo de isolamento na agricultura em si mesma.
A interação entre atividades agrícolas e não-agrícolas tende a ser mais intensa quanto mais complexas e diversificadas forem as relações entre os agricultores e o ambiente social e econômico em que estiverem situadas (Schneider et al., 2006). Por outro lado, a própria diversidade do trabalho, exemplificada pelas experiências, é geradora de uma multiplicidade de relações que criam oportunidades para novas sociabilidades, reciprocidades, mobilização social, processos de geração de conhecimento, de aprendizagem e inovação que contribuem para o avanço da sustentabilidade no desenvolvimento como um todo.
Flávia Charão Marques
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural
[email protected]
Referências Bibliográficas:
CARNEIRO, M. J. Multifuncionalidade da agricultura e ruralidade: uma abordagem comparativa. Rio de Janeiro: CPDA/UFRRJ, 2002. (Textos para Discussão)
MARQUES, F. C. Velhos conhecimentos, novos desenvolvimentos: transições no regime sociotécnico da agricultura. A produção de novidades entre agricultores produtores de plantas medicinais no Sul do Brasil. 2009. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
MARSDEN, T. Mobilities, vulnerabilities and sustainabilities: exploring pathways from denial to sustainable rural development. Sociologia Ruralis, Oxford, v. 49, n. 2, p. 113-131, 2009.
SCHNEIDER, S. et al. A pluriatividade e as condições de vida dos agricultores familiares no Rio Grande do Sul. In: SCHNEIDER, S. (Org.). A diversidade da agricultura familiar. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006. p. 137-164.
Baixe o artigo completo:
Revista V6N3 – Aprendizagem e inovação: as várias faces do trabalho de produtores de plantas medicinais no Sul do Brasil