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POR UM BRASIL ECOLÓGICO,
LIVRE DE TRANSGÊNICOS E AGROTÓXICOS
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Os impactos da soja no Cone Sul
Número 596 – 10 de agosto de 2012
Car@s Amig@s,
A demanda europeia por soja impacta diretamente a forma como a terra e os agrotóxicos são usados nos países do Cone Sul. Contraditoriamente, esses mesmos países que demandam mais e mais da oleaginosa proíbem em seu território o cultivo de transgênicos e o uso de produtos tóxicos, como o Paraquat, cada vez mais aplicado nas áreas de soja Roundup Ready. Exportam para cá os impactos negativos de um modelo insustentável de produção. Em troca, exportamos para lá commodities de baixo valor agregado. Essas conclusões fazem parte do relatório recentemente divulgado por um grupo de pesquisadores ligados à UFSC (Brasil), Genok (Noruega), Redes-Amigos de la Tierra (Uruguai) e BASE (Paraguai).
Ao mergulhar na literatura científica e nos dados oficiais disponíveis para Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai, os autores do estudo concluíram também que:
– a área destinada à produção de soja no Cone Sul cresce rapidamente, sobretudo após a liberação da soja transgênica;
– o aumento da área de soja é acompanhado por um movimento simultâneo de substituição e deslocamento de outras culturas e atividades agrícolas;
– os volumes crescentes de soja produzidos no Cone Sul são resultado direto do aumento da área cultivada e não do aumento da produtividade; isso também mostra que a introdução da soja transgênica não contribuiu para o aumento da produtividade da cultura;
– a expansão da área cultivada com soja contribui direta e indiretamente para o desmatamento, ampliando a fronteira agrícola nos países produtores;
– a atual dinâmica da produção de soja no Cone Sul está levando a uma concentração massiva da terra, com uma proporção significativa de propriedades em mãos de estrangeiros;
– a produção comercial de soja resulta num uso crescente de agrotóxicos, sobretudo herbicidas;
– o próprio manejo das plantações de soja RR leva ao desenvolvimento de plantas resistentes ao glifosato, que por sua vez puxa o consumo de produtos mais tóxicos, alguns deles banidos em outras partes do mundo;
– a massiva expansão da área de soja está ligada à demanda para ração animal e produção de biocombustíveis.
Essas conclusões estão todas fartamente amparadas em gráficos e tabelas sistematizadas no relatório e na revisão feita pelos autores. Sua mensagem final é que é necessária uma avaliação mais abrangente das complexas interações ecológicas, econômicas, sociais e mesmo éticas dessa corrida desenfreada pela produção e exportação de soja. Considerando que o próprio estudo já fornece essa análise, integrada e atualizada, o desafio que resta é político. No Brasil, 5% dos produtores de soja controlavam 59% da área cultivada em 2006. Ou ainda, 40 mil proprietários possuem atualmente 50% da terra e elegem entre 100 e 120 deputados. Enquanto isso significar base de apoio para a coalizão que mantém o governo, a questão do modelo de produção não será pauta de sua agenda política. Para um país que quer se ver sem miséria não cabe manter esse padrão que gera exclusão e desigualdade.
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O relatório Soybean Production in the Southern Cone of the Americas: update on Land and Pesticide Use está disponível em inglês: http://www.genok.com/fil arkiv/File/Publications/ SOY-SA-Land_Pesticides-E NG.pdf
e espanhol: http://www.redes.org.uy/files/2012/08/Produccion-de-Soja-en -el-Cono-Sur2012_Espanol.pdf
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Neste número:
1. Produtores pedem ajuda para liberação de soja transgênica para China
2. Agricultores desconfiam da nova soja RR da Monsanto
3. Consultoria prevê aumento de 12% na área de transgênicos no Brasil
4. Frente Parlamentar da Agroecologia vai estimular debate sobre alimentação saudável
5. Monsanto vence disputa e DuPont é condenada a pagar US$ 1 bi
A alternativa agroecológica
Comitê paulista da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida lança vídeo em busca de apoio
Evento:
5ª Feira Municipal das Sementes Crioulas e da Biodiversidade de São João do Triunfo – PR
Comunidade: Pinhalzinho
Data: 19 de agosto de 2012
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1. Produtores pedem ajuda para liberação de soja transgênica para China
Quando interessa, setores que defendem as leis de mercado e o Estado mínimo lembram que o governo existe e exigem sua intervenção. Em pauta, de novo, a estratégia do fato consumado, que tanto funcionou com o Lula. Quando a nova semente da Monsanto foi repassada aos sementeiros já se sabia que a China não a aceitaria. As sementes foram multiplicadas mesmo assim, e agora os produtores alegam que se o governo nada fizer amargarão prejuízo de R$ 500 milhões. Querem botar nas costas do governo um problema criado por eles e pela Monsanto. De quebra, vão chiar das restrições que vêm sendo impostas aos venenos agrícolas mais tóxicos, como aqueles que o Ibama quer banir por afetarem as abelhas, e os 14 cuja toxicologia está sendo reavaliada pela Anvisa.
Vale ainda lembrar que:
– quem plantar a sementes da soja RR 2 pagará 7,5% de sua receita como royalty
– produtores não estão botando muita fé nas promessas da Monsanto – cachorro mordido de cobra tem medo de linguiça…
– a Monsanto depende dessa semente para manter seu monopólio, já que as patentes sobre a soja RR estão expirando
– o Bt introduzido na semente controla supostamente pragas que não afetam as plantações do Sul do país
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Produtores pedem ajuda para liberação de soja transgênica para China
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), Glauber Silveira, irá pedir a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que negocie com o governo chinês para liberação da importação por aquele país de grãos da nova variedade de soja transgênica da Monsanto, a Intacta RR2, que foi lançada comercialmente neste ano. Segundo Silveira, a restrição da China à nova cultivar irá provocar um prejuízo de R$ 500 milhões, valor correspondente às 500 mil sacas de sementes que estão disponíveis para plantio na próxima safra.
O presidente da Aprosoja calcula que os agricultores deixarão de ter uma renda adicional de R$ 150 milhões, que seria proporcionada pela maior produtividade da nova variedade de soja. Além da tolerância ao herbicida glifosato, que é uma característica da soja RR, a soja Intacta também apresenta proteção contra as principais lagartas que atacam as lavouras, o que contribui para reduzir os gastos com agrotóxicos.
Os produtores também vão pedir a intervenção da Casa Civil para reverter uma decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que proibiu o uso de quatro ingredientes ativos de agrotóxicos utilizados na pulverização aérea de lavouras. A Aprosoja estima que a proibição vá restringir o uso na pulverização aérea de 30 agrotóxicos utilizados no combate às principais pragas e doenças.
A restrição diz respeito apenas à pulverização aérea, pois as outras formas de aplicação dos produtos estão liberadas. Segundo a Aprosoja os produtores da Região Centro-Oeste, em especial Mato Grosso, são os principais interessados. Naquela região a aviação agrícola é utilizada para pulverizar as plantações, principalmente em anos chuvosos, quando o manejo com a utilização de tratores é mais difícil e aumenta o risco de perda por causa da infestação de pragas.
A Aprosoja deve aproveitar a reunião na Casa Civil para pedir a liberação de novos princípios ativos de agrotóxicos. Silveira relatou que quando a presidente Dilma Rousseff era chefe da Casa Civil foi criada uma comissão que iria acelerar a aprovação dos novos defensivos agrícolas, mas os trabalhos não avançaram. Os produtores reclamam da demora do Ibama e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aprovação das novas moléculas, que já são comercializadas em outros países. (grifos nossos)
Agência Estado, via G1, 08/08/2012.
2. Agricultores desconfiam da nova soja RR da Monsanto
A nova geração da soja transgênica
Ainda aguardando a aprovação da China, nova tecnologia da Monsanto divide opiniões por causa do custo
Para a Monsanto, será a revolução nas lavouras de soja do país. Para os produtores gaúchos, apesar da expectativa com a chegada ao mercado, uma tecnologia cara e pouco testada para justificar euforia e um valor cerca de seis vezes maior dos royalties. Segunda geração da soja transgênica da Monsanto, a Intacta RR2 mereceu, segundo a empresa, o maior trabalho de divulgação e de testes de campo no mundo, além de se tornar o primeiro produto a ser lançado fora dos Estados Unidos. Após ter a importação aprovada pela União Europeia em julho, aguarda apenas o aval da China, maior compradora da soja brasileira, para vender as sementes ainda a tempo da safra 2012/2013.
– Esperamos a aprovação chinesa entre o final de agosto e a primeira semana de setembro – projeta o gerente de marketing de soja da Monsanto, Marcelo Gatti.
Segundo a empresa, a nova tecnologia agrega duas vantagens à semente RR. Além da tolerância ao glifosato, tem produtividade superior e é imune às principais lagartas, uma das maiores inimigas da cultura, o que reduziria os custos da lavoura. Após seis anos de desenvolvimento, a Intacta foi testada em 500 pequenas áreas experimentais no país, sendo 89 no Estado. Os resultados no Sul, sustenta a empresa, comprovaram maior rentabilidade. A produção, na média dos três Estados da região, foi de 6,45 sacas a mais por hectare ante as demais variedades, enquanto a redução do custo com a aplicação de defensivos foi de R$ 70.
O valor de R$ 115 por hectare que a empresa pretende cobrar pela tecnologia é contestado por produtores gaúchos, pioneiros no plantio de soja transgênica no país. O presidente da comissão da soja da Federação da Agricultura do Estado, João Batista Fernandes da Silveira, sustenta que, além de o valor ser cerca de seis vezes superior ao do royalty da tecnologia atual (R$ 22 por hectare), os resultados da Monsanto não foram aferidos por órgãos oficiais de pesquisa.
– Não somos contra a tecnologia e a cobrança. Mas nos assustamos com os valores. Os testes foram realizados em apenas um ano, e o aumento de produtividade não foi certificado por nenhuma instituição pública – observa Silveira, ponderando ainda que as lagartas são um problema maior no Centro-Oeste. (grifos nossos)
Para Dirceu Gassen, gestor técnico da Cooperativa dos Agricultores de Plantio Direto, apesar da necessidade de aguardar a resposta nas lavouras comerciais, a expectativa pelo lançamento é grande:
– Se der a resposta esperada, deve dominar o mercado. Cara é tecnologia que não funciona. Se os resultados se confirmarem, o royalty se paga.
Outra alternativa de pagamento nos próximos anos será sobre o valor da produção, 7,5% na moeda. Hoje é 2%. A Federação dos Trabalhadores na Agricultura, que já discute na Justiça com a Monsanto a cobrança de royalties, é contra o pagamento na venda da produção.
Zero Hora, 03/08/2012 (via Em Pratos Limpos).
3. Consultoria prevê aumento de 12% na área de transgênicos no Brasil
Os dados apresentados na matéria abaixo são de uma empresa de consultoria que tem entre seus clientes as seis grandes multinacionais de transgênicos, entre outras. Para as empresas é sempre interessante mostar que seus produtos estão sendo cada vez mais adotados, aconteça isso ou não.
Por que o Ministério da Agricultura não tem seus próprios dados?
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Área de transgênicos deve crescer 12% na próxima safra, prevê Céleres
A área cultivada com sementes transgênicas no Brasil deverá crescer 12,3% na safra de grãos 2012/13, de 32,6 milhões para 36,6 milhões de hectares, segundo a consultoria Céleres.
As lavouras geneticamente modificadas de soja devem somar 23,9 milhões de hectares, um aumento de 11,7% sobre os 21,4 milhões cultivados na temporada 2011/12. Se a expectativa se confirmar, 88,1% da nova safra de soja — que começa a ser plantada na segunda quinzena de setembro — será transgênica.
A área de milho transgênico deverá crescer 13,1%, de 10,7 milhões para 12,1 milhões de hectares. A expectativa é que a tecnologia esteja presente em 74,9% dos milharais. “Há cinco anos, a adoção total de milho transgênico era de apenas 1,2 milhão de hectares”, destaca a consultoria.
Já o cultivo de algodão transgênico deve crescer cerca de 16%, para 546,7 mil hectares na próxima safra. A expectativa é que as variedades com genes modificados respondem por 50,1% da área plantada com a pluma.
Quase 70% das lavouras que adotam a tecnologia no país são geneticamente modificadas para resistir à aplicação de herbicidas (agrotóxicos destinados a combater plantas daninhas). Cerca de 15% delas são resistentes a insetos e outras 15% combinam as duas características.
Valor Econômico, 07/08/2012.
4. Frente Parlamentar da Agroecologia vai estimular debate sobre alimentação saudável
A preocupação com a oferta de alimentos saudáveis marcou o lançamento da Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento da Agroecologia e Produção Orgânica nesta quarta-feira (8). Deputados e ministros defenderam um novo modelo de agricultura no Brasil.
A frente quer estimular o debate em torno da alimentação saudável. É o que propõe a agroecologia e a produção orgânica: alimentos saudáveis, sem uso de agrotóxicos, nem adubos químicos ou hormônios. A coordenadora da frente, deputada Luci Choinacki (PT-SC), destaca que os alimentos produzidos dessa forma não agridem a natureza.
A deputada define a agroecologia como um sistema de produção que busca a sustentabilidade. “Essa mudança de paradigmas na produção é um processo muito grandioso e de mentalidade. A natureza é finita, ela não é infinita. Então, se você não cuidar dela, não vai ter [seus produtos].”
Política Nacional de Agroecologia
Um decreto que vai criar a Política Nacional de Agroecologia está em fase de finalização, de acordo com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.
Com a política, o governo pretende ampliar a produção de orgânicos e incentivar o consumo pela população. “Aumentar a produção significa também reduzir custos para o consumidor e colocar uma parcela importante da agricultura familiar dentro de uma rota de sustentabilidade”, assinalou o ministro.
Segundo a deputada, o governo pretende aumentar a produção de orgânicos de 2 para 15%.
Comercialização dos alimentos orgânicos
A comercialização de produtos agroecológicos e orgânicos foi tema debatido pelos deputados e convidados no lançamento da Frente. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, reforçou que o acesso a alimentos saudáveis não pode ser restrito a quem tem maior poder aquisitivo.
A representante da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deputada Marina Santanna (PT-GO) defendeu a construção de um diálogo entre o governo federal, e os governos estaduais e municipais juntamente com os movimentos locais para a ampliação do conhecimento que se tem hoje, aliado a uma mudança de mentalidade, investimentos e valores. “O uso do agrotóxico tem proporcionado problemas muito graves de saúde, ainda não mensurados totalmente, que estão dispersos na sociedade. É preciso um maior investimento para garantir a ampliação dos espaços utilizados tanto na produção como na comercialização dos alimentos orgânicos”, alertou Marina Santana.
Já o vice-coordenador da frente, deputado Sarney Filho (PV-MA), afirmou que a produção de alimentos saudáveis, sem uso de agrotóxicos, nem adubos químicos ou hormônios, como faz a agroecologia, merece destaque por trabalhar com o conceito de crescimento econômico dando igual importância para a inclusão social e aos cuidados ambientais. “Nesse cenário atual, onde os alimentos dos brasileiros são produzidos 70% pela agricultura familiar, é mais que necessária, é fundamental a ampliação da assistência técnica e o fortalecimento do setor para a continuidade da construção do desenvolvimento sustentável”, afirmou Sarney Filho.
A Frente pelo Desenvolvimento da Agroecologia e Produção Orgânica se propõe a debater o tema com a sociedade e a fortalecer a legislação no setor. Em parceria com o governo federal, pretende ainda consolidar políticas públicas que privilegiem a agricultura sustentável.
Agência Câmara de Notícias, 08/08/2012.
5. Monsanto vence disputa e DuPont é condenada a pagar US$ 1 bi
A Monsanto saiu vitoriosa do processo em que acusava sua maior rival no mercado de sementes, a também americana DuPont, de infringir a patente da soja transgênica Roundup Ready (RR).
Após três semanas de julgamento em uma corte federal em St. Louis, no Missouri – onde está localizado o quartel general da Monsanto – o júri condenou a DuPont a pagar uma indenização de US$ 1 bilhão. A sentença foi proferida na quarta-feira à noite.
Trata-se da quarta maior indenização da história dos Estados Unidos em um julgamento de patentes, segundo a agência Bloomberg. Foi, ainda, a sexta vitória da Monsanto contra a competidora nos tribunais.
A DuPont já anunciou que vai apelar da decisão e espera reverter o resultado. “Houve uma série de erros fundamentais no caso, que privaram o júri de fatos importantes e argumentos e levaram a esse resultado decepcionante”, declarou, em nota.
O tribunal entendeu que a unidade de sementes da DuPont, a Pioneer, deliberadamente infringiu a patente da Monsanto durante as pesquisas para o desenvolvimento de uma nova soja transgênica, batizada de Optimum GAT – um produto geneticamente modificado para resistir à aplicação de herbicidas, entre os quais o glifosato.
O objetivo era competir com a Monsanto no mercado de soja transgênica, amplamente dominado pela empresa de St. Louis. A tecnologia RR – que torna a soja da Monsanto resistente ao glifosato – está presente em 95% das lavouras dos Estados Unidos e em quase 90% dos plantios no Brasil.
Durante o desenvolvimento do novo produto, no entanto, a DuPont fez experimentos nos quais adicionou o gene da rival na soja Optimum GAT, tendo chegado à conclusão de que o uso combinado das duas tecnologias produzia resultados superiores aos obtidos por cada uma delas isoladamente.
Em 2009, a Monsanto decidiu processar a DuPont, alegando que o acordo de licenciamento que as duas empresas firmaram em 2002 não dava à DuPont o direito de proceder esse tipo de teste.
O projeto Optimum GAT foi abandonado no ano passado, sem que nenhuma semente tenha sido comercializada em todo o mundo. Contudo, a Monsanto alega que a DuPont poderia lançar o novo produto (com os dois genes combinados) após 2014, quando sua patente expira.
A DuPont questiona a validade da patente que protege a soja RR. A companhia alega que, durante o processo de registro, a Monsanto deliberadamente omitiu informações que poderiam ter levado o Escritório de Patentes dos Estados Unidos a bloquear seu pedido. A acusação será julgada em um outro processo, que deve ser julgado em 2013. (Com agências internacionais)
Valor Econômico, 03/08/2012.
N.E.: Como já dissemos no Boletim 594: “A DuPont reclama da própria lógica do sistema de patentes, como se ela própria não adotasse postura semelhante e registrasse em domínio público suas ‘invenções’. Está nada mais do que provando do próprio veneno.”
A alternativa agroecológica
Comitê paulista da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida lança vídeo em busca de apoio
O Brasil alcançou um triste recorde: é o maior consumidor mundial de agrotóxicos. Cada brasileiro consome em média 5,2 litros por ano e aqui são permitidas até mesmo substâncias que já foram banidas em todas as outras partes do mundo. Com isso, quem sofre é a nossa saúde.
A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida luta por uma agricultura que valoriza a agroecologia. É um movimento da sociedade civil, apartidário, que reúne aqueles que prezam pela produção de um alimento saudável que respeite o meio ambiente.
Para continuar seu trabalho, a Campanha precisa da sua contribuição. Assista ao vídeo de 4 minutos em http://catarse.me/pt/projects/851-transformacao-agroecologica-colaborativa e ajude doando a partir de R$ 15.
Este projeto só será financiado se pelo menos R$ 18.800 forem atingidos até 18/09/2012, do contrário todo dinheiro arrecadado será devolvido aos doadores.
Vamos juntos na conquista por uma alimentação segura e pela preservação ambiental!
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Campanha Brasil Ecológico, Livre de Transgênicos e Agrotóxicos
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